O vírus ( I )

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Era chuva de granizo,
era neve caindo aos montes,
era o puro caos.

O nevoeiro já cobria céus,
já cobria terra,
já cobria a esperança de alguma mudança.

De modo que o sol ja não iluminava o dia,
e a lua já não cativava a noite,
a população se deslizou no medo do fim dos tempos.

Todos trancafiados no pânico,
na espera do verão chegar.
Estava o mais puro caos.

Os dias eram lentos e longos,
a vida pausou,
as pessoas sossegaram.

O vento está distante. - O perigo sussurrava nos ouvidos dos que tinham más línguas,
que viviam a atormentar os de mentes saudáveis.

A ameaça constante se dirigia
a todo o mundo.
A catástrofe se aproximava.

Considerando as soluções,
e tentando manter o controle,
as pessoas se deram as mãos.

A corrente de vento se corrompeu para observar
a perseverança e a força,
dos de mentes sadias para
erguer os más línguas.

Desistam, caíam em minhas correntezas e avarezas,
ou se depararam na escuridão, nas trevas. - Proclamava o nevoeiro.

Juntos prosseguiram valentes e pragmático,
Mesmo sem sair aonde isso os levaria.

        ~a todos aqueles que estudam 
                                      pela humanidade.
Ester Lamounier

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