❆ blusa de frio

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— BLUSA DE FRIO —

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— BLUSA DE FRIO —

Ela tentou se levantar da cama o mais silenciosamente possível. Sasuke ainda se encontrava completamente adormecido e ressoava baixinho. A cortina estava entreaberta, deixando um fraco feixe de luz entrar. A paisagem lá fora era branca, e a neve cobria a rua como um tapete, assim como os telhados das casas também estavam pontilhados de gelo.

No começo, Hinata se incomodou com a nudez, afinal, fazia frio demais. Não pensou muito, apenas pegou a primeira peça de roupa que viu no chão, que por coincidência, era a blusa de frio de Sasuke. Na noite passada fora apenas um empecilho no caminho deles para que tivessem acesso ao corpo do outro, mas naquele momento, se tornara o melhor abrigo para ela.

A Hyuuga passou a blusa por cima da cabeça e não se importou por ela ser grande demais para si, batendo até metade das suas coxas, isso só a tornava mais reconfortante. O cheiro de Sasuke estava impregnado ali, e era delicioso. Não pôde evitar de sorrir e lançar um último olhar na direção da cama, antes de sair na pontas dos pés, ainda descalça, do quarto, para começar a preparar o café.

Rapidamente ela se distraiu; começou a cantarolar uma música qualquer, enquanto preparava os bolinhos de arroz que Sasuke gostava. Não percebeu quando ele acordou e chamou o seu nome, tampouco quando, ainda sonolento, andou em passos um tanto cambaleantes e parou na porta da cozinha, apenas para observá-la vestida com sua blusa de frio, que mal cobria suas pernas bonitas, e admirar seu corpo delgado.

Ainda em silêncio, Sasuke cruzou a pequena distância que os separava, e a pegou de surpresa, agarrando-a pela cintura de uma vez.

— Sasuke, você me assustou! — exclamou, depois de se recuperar. Os braços dele ainda rodeavam sua cintura e o nariz dele estava afundado em seu pescoço, aspirando o seu cheiro. — Bom dia — murmurou, corada.

— Bom dia — respondeu, a voz saindo abafada pela pele cremosa dela. — Então... — começou baixinho: — Você pegou meu casaco.

— Ah, desculpe por isso. Foi a primeira coisa que eu vi e...

— Fica bom em você — elogiou com sinceridade. — Use-o mais vezes. Mas temo que precise tirá-lo de você agora.

O tom malicioso em sua voz era claro, e ela tremeu.

— Deixa eu desligar o fogo primeiro!

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