❆ doente

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— DOENTE —

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— DOENTE —

— Hinata, eu já disse que (espirro) não (espirro) estou (espirro) doente.

Ela arqueou as sobrancelhas ligeiramente, encarando-o com claro ceticismo. Por que Uchiha Sasuke tinha que ser tão teimoso e orgulhoso? Orgulho que fazia com que se negasse a ir descansar, quando claramente não estava bem para trabalhar — como estava fazendo.

— Sasuke, por favor, colabore. Você está com os olhos vermelhos.

— Dormi mal.

— Você está com a voz de quem tampa o nariz. — Colocou as mãos na cintura, começando a ficar impaciente.

— É a poeira desse escritório. — Sentou na cadeira atrás da mesa, e apoiou os cotovelos ali em cima.

Hinata inclinou-se para frente e colocou a mão na testa dele.

— Sasuke, você está com febre.

— Está calor aqui dentro, o aquecedor está quase no máximo — retrucou, desviando o olhar do dela.

— Uchiha Sasuke, levante imediatamente e venha comigo para casa! — Hinata disse em voz baixa, mas o seu tom era extremamente ameaçador, mais, o seu estreitar de olhos era... Assustador.

Como alguém tão angelical poderia ter aquela expressão?

Ele nem precisou dizer nada. Era melhor não dizer nada. Então, a contragosto, ele se levantou e saiu de trás da mesa, parando em frente dela. Não iria querer ver sua esposa brava, não mesmo. Ainda mais... Grávida.

A Uchiha sorriu, satisfeita, e pegou o casaco dele que estava pendurado perto da porta, e ajudou-o a vestir. Ele espirrou mais uma vez no processo e soltou um palavrão baixinho. Sentiu-se uma criança quando ela o segurou pela mão e começou a praticamente arrastá-lo para fora do escritório.

— Cancele todos os compromissos do Sasuke de hoje e de amanhã, Shizune-san — Hinata dirigiu-se para a secretária dele, com um sorriso gentil.

— Hinata... — Sasuke tentou.

— Ele não virá trabalhar, diga que está doente — continuou, como se ele não tivesse falando. — Vamos, querido.

— Certo — resmungou baixinho e continuou seguindo-a na direção do elevador.

Quando entraram no elevador, ela murmurou:

— Fiz sopa de tomate.

O rosto dele praticamente corou de alegria, mas ficou em silêncio e apenas apertou a mão dela. Ficar doente não era tão ruim, quando tinha a mulher perfeita para cuidar de si.

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