Terra

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Dais tanta pra nós
E recebe tão pouco.
Estais perdendo tua voz!
Quase não te ouço.

Oh mãe natureza,
Perdoe-me a maldade.
Lhe trato com tanta rudeza,
Todavia, amo-te de verdade.

A doçura de tuas águas
Preenche o amargo de meu ser.
Eu reconheço minhas faltas
Tornando em vão seu poder.

Será possível andarmos lado a lado?
Vivermos em repleta harmonia?
Pois sua destruição é um fado
Que penso derrotar todo dia.

A PoetisaOnde histórias criam vida. Descubra agora