Capítulo 57

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Doze anos depois...

Lá Toya

Los Angeles

- Kurt graças a você posso movimentar a parte superior do meu corpo; era uma grande vitória para mim - Por que nunca desistiu de mim?

- Por que não se deve desistir dos seres humanos; ele parecia mais magro do que nunca - Eu jamais desistiria de um paciente meu...

- Você não parece bem...

- Eu estou ótimo...

Jermaine

Londres

- Pare de beber Jermaine; diz Marlon pela milésima vez - Já faz doze anos que Jackie morreu, e você nem cumpriu sua promessa, e muito menos deu um jeito na sua vida, acha que Jackie gostaria de te ver nesse estado lastimável?

- Pare de me encher o saco...

- Pensei que você fosse mais inteligente do que isso, mas me enganei, você não tem juízo nenhum, eu lavo minhas mãos...

Assim que Marlon me deixa sozinho, me lembro do pedido que Jackie me fez no dia em que lhe jurei não tentar matar nosso irmão mais novo....

Doze anos antes...

- Agora que Tito, e Marlon saíram, posso te fazer meu último pedido...

- Como assim último pedido? Você vai ficar bem, eu sei disso, tenho fé...

- Me escute; ele parecia cansado, e sua voz está muito rouca - Eu quero que faça as pazes consigo mesmo e com o Mike...

- Isso não... Peça - me qualquer coisa, menos isso... Eu nunca serei amigo dele... Nunca! Jamais!

- Eu acredito que um dia vocês dois voltarão a ser amigos, nisso sim eu tenho fé...

Presente

Olho para o fundo de meu copo, ainda meio de whiskies, minha amargura era tanta, mas quando vejo meu reflexo nesse liquido âmbar, percebo que estou jogando minha vida fora, então arremedo arremesso o copo na parede, o líquido deixa meu rosto molhado, e os cacos caem no chão, mostrando o quão meu espírito estava fragmentado.

Gaby

Las Vegas

Quando Manu veio morar aqui em Vegas há dois anos, pensei que ficaríamos grudadas, mas foi só ela conhecer o chato do meu irmão, e ficaram os dois hipnotizados, como que por magia, e para piorar descobri que minha prima Petra, ela está apaixonadinha por meu pai, o Johnny, e ele por ela, apesar da diferença de idade. E para piorar tem os três diabinhos, minha irmã mais nova Shania, a Paris, filha da Lisa, e Antony, o filho da tia Beth, os pirralhos sabem ser ruins com força, e sempre atacam em grupo. Eu me tornei uma estilista como sempre quis, e se Deus quiser nunca vou me apaixonar. Estou trabalhando quando uma moça aparece, até que ela é bonita, morena de olhos verdes.

- Olá, em que posso ajudá - lá senhorita?

- Lucinda German Ellis, e acho que você pode me ajudar bem mais do que eu pensei; ela piscou para mim? - Meu pai me deixou seu cassino, o Luck Angel, e preciso de uma roupa foda pra caralho...

- Perdão senhorita Ellis, mas...

- Por favor me chame de Lucy, doçura...

Tom Ellis

Caribe...

- Agora que estamos juntos mais uma vez, Luana se casou com um inglês... E Lucinda está cuidando do cassino, acho que tudo vai dar certo para nossa segunda lua de mel... Quando será que Lucinda vai me dar um genro?

- Nunca; Lauren diz convicta - Querido, nossa menina não gosta de homens... Nossa garotinha é gay, e você vai ter de aceitar isso, ela sempre será nossa filha, mas tem direito a poder amar quem quiser...

- Você tem razão meu amor... Espero um dia reencontrar meu irmão, onde ele estiver...

Freddy Mercury

Em algum lugar do México

- Por que está irritada River? Não temos nada... Eu posso beijar quem eu quiser...

- Você é mesmo um idiota ignorante! Não vê que eu...

- Você o quê?

- Estou gostando de você; isso me surpreendeu - Eu não queria te amar, mas aconteceu, vou entender se não sentir o mesmo...

- River; beijo o canto dos seus lábios - Sinto o mesmo, mas tenho medo de estar traindo a lembrança de Priscila... Podemos amar mais de uma vez?

Ela apenas me beija, e minha pergunta é respondida, sem a necessidade de nenhuma palavra, nossos corpos falavam muito melhor que nossas bocas, que pareciam não querer se separar...

Uma dupla quase infalível 2: de volta a ativaOnde histórias criam vida. Descubra agora