Capítulo 30

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Elvis

Aeroporto de Nova Iorque

Acabei de desembarcar em Nova Iorque, algo me dizia que eu encontraria o que estava procurando nessa cidade, ou pelo menos uma parte de tudo o que eu precisava para entender o que de fato estava acontecendo. Ao chegar no check ing do aeroporto, encontrei uma bela morena, muito parecida com o Mike, de modo que presumi ser sua irmã mais nova, Janet.

- Veio me matar senhorita Jackson?

- Se eu quisesse te matar, você já estaria morto nesse exato momento, e eu não seria tão demente a ponto de te matar num lugar cheio de testemunhas, caro senhor Presley... Confesso que cometi muitos erros, mas andei pensando muito em todo o mal que causei ao mundo inteiro, inclusive para as pessoas que amava, e nesses últimos dias resolvi fazer pelo menos uma coisa boa - Me entrega uma pasta grossa; nessa pasta tem tudo o que precisa saber sobre a rede de corrupção da polícia, incluindo as verdadeiras identidades de Lobo velho, e Raposa, não perca essa pasta, essas informações são exclusivas...

- Por que escolheu logo a mim para entregar essas informações, senhorita Jackson?

- Como não temos nenhuma ligação de sangue, e nem amigos somos, sei que você não irá me julgar, ou condenar do nada, senhor Presley...

Ela simplesmente vai embora, me deixando com uma pulga atrás da orelha, pensei que a senhorita Jackson era corrupta, como sua mãe, que na minha opinião tinha muito e esconder, pode uma pessoa mudar tanto assim? Não sei, e não cabe a mim, julgar quem quer que seja...

Janet

Em outro lugar...

Eu havia traído Raposa, sabia que seria punida, minha vida corre perigo, meu coração acelerado é prova disso... Penso nisso, quando sinto um forte impacto na minha testa, era o meu fim, sorrio, e mergulho na escuridão eterna...

Raposa

Seattle

- Ótimo Axel, a vadia finalmente morreu; Janet estava se tornando um leve incômodo - Certifique - se de que o imbecil do Elvis não chegue a ler aqueles documentos, ou será o nosso fim...

- E se ele já tiver lido?

- O mate, e não falhe, como fez com a River, senão a próxima cabeça a rolar... Será a sua...

- Eu não vou falhar, lhe garanto...

- Tudo bem; nisso meu filho aparece em meu escritório - Depois me dê detalhes da planta desse prédio, agora vou jogar bola com meu filho; ele entende e desliga - Olá Will, vejo que trouxe sua bola vermelha, quer brincar de quê?

- Vôlei, podemos papai?

- Mas é claro que sim, filho...

Mark

Las Vegas

- Eu quero ver minha mãe; Lisa me diz quase aos prantos - Eu só preciso...

- Lisa não podemos, pelo menos por enquanto, tente entender...

- Eu entendo Mark, ou Mike, nem sei como te chamar...

- Me chame como quiser Lisa; a pego em meus braços - Particularmente prefiro que me chame de meu amor, mas do jeito que me chamar, para mim está bom.

- Mike; beijo suas lágrimas - O que faremos agora? Estou tão confusa, e não sei o que fazer agora...

- Se depender de mim, faremos amor... Mas só se você quiser...

- Mike...

Então nos beijamos, e eu me sinto seguro, em paz, e acima de tudo, completamente apaixonado; eu a amo tanto que chega a doer. Mas também sinto saudades da minha filha amada, a Petra, meu adorável bebê.

Uma dupla quase infalível 2: de volta a ativaOnde histórias criam vida. Descubra agora