O vidro que sumiu

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    Sirius estava perdido, ele sentia isso; receber a noticia que duas das pessoas que ele mais presava seriam mortas o deixava perdido, por mais que tudo aquilo se passaria no futuro, a dor que ele sentia estava no presente; ele sentia aquela sensação de perda dentro de si, e não compreendia porque Tiago e Lily, estavam tão calmos em relação as suas mortes. Mas ele via o quanto eles sofriam por saber que no futuro três Potter, se tornariam cruelmente apenas um.
     A dor de Remus e Pedro também eram visíveis, ele entedia aquela sensação de que as pessoas que ele tanto se importava seriam tiradas de seu convívio. Desde que os marotos se juntaram eles eram inseparáveis, estavam sempre juntos aprontando pelos corredores de Hogwarts, e a chegada de Lily entres eles foi bem vinda; e por isso ele tinha certeza que o pequeno Potter restante deveria ficar com um dos três, ele não conseguia entender porque Dumbledore o levou para a casa dos parentes trouxas de Lily, mas ele só saberia melhor se voltasse a prestar atenção na leitura.

    O vidro que sumiu.

    Remus leu tentando entender mais um título estranho, que podia significar qualquer coisa.

    Quase dez anos haviam se passado desde o dia em que os Dursley acordaram e encontraram o sobrinho no batente da porta, mas a Rua dos Alfeneiros não mudara praticamente nada. O sol nascia para os mesmos jardins cuidados e iluminava o número quatro de bronze à porta de entrada dos Dursley, e penetrava sorrateiro a sala de estar que continuava quase igual ao que fora na noite em o Sr. Dursley ouvira a funesta notícia sobre as corujas.

    No interior de Sirius surgir a esperança de que finalmente um deles havia ido buscar o pequeno, Harry. Ele estava contente de que o menino seria criado por alguém que realmente conhecia seus pais, alguém que poderia lhe ensinar como ser um bruxo decente, e obviamente um maroto.

    Somente as fotografias sobre o console da lareira mostravam o tempo que já passara. Dez anos antes havia uma porção de fotografias de uma coisa que parecia uma grande bola de brincar na praia, usando diferentes chapéus coloridos, mas Duda Dursley não era mais bebê, e agora as fotografias mostravam um menino grande e louro na primeira bicicleta, no carrossel de uma feira, brincando com o computador do pai, recebendo um beijo e um abraço da mãe. A sala não continha nenhuma indicação de que havia, outro menino na casa.

    Sirius continuava esperançoso, porém pelo semblante de seus amigos ele não estavam tão contentes assim.
Remus sabia por experiência de leitor, mesmo que este não seja um livro comum, que o Dursley não seriam comentados se não fossem importantes ou presentes na vida de Harry. Ele apenas esperava que aqueles trouxas tratassem bem o garoto.

    No entanto Harry Potter continuava lá, no momento adormecido, mas não por muito tempo. Sua tia Petúnia acordara e foi sua voz aguda que produziu o primeiro ruído do dia.

    Tiago viu pela expressão de Sirius o quão decepcionado ele estava por Harry, ainda está morando naquela casa. Ele também não entendia porque seus amigos não puderam criar seu filho, exceto Remus. Este sempre se sentiu inferior. Sempre com medo de ferir alguém, então ele entendia porque Remus não criaria Harry, mas Sirius e Pedro não sofria do mesmo mal de Aluado, principalmente Pedro que tinha sua mãe para ajudá-lo.
    Mas ele não podia mudar o trajeto do livro naquele momento. Restava agora era esperar que eles entendessem porque Harry, não foi levado para um conhecido.

    - Acorde! Levante-se! Agora!

    - Isso não é jeito de acordar uma criança. - Alice Longbottom murmurou insatisfeita com aquilo.

    Harry acordou assustado. A tia bateu à porta outra vez.

    - Acorde! - gritou.

Um Presente de Morte  (HP1) Onde histórias criam vida. Descubra agora