Um Dia Comum

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Era uma quarta-feira, como de costume depois de acordar, eu me arrumo, tomo café da manhã, escovo os dentes e vou para a faculdade, tudo por volta das cinco horas da manhã, demora cerca de duas horas para chegar até lá, portanto não posso sair tão tarde. Minha irmã fica em casa dormindo até o horário de acordar para ir para a escola, ela possui onze anos e está na sexta série, minha mãe, sai mais cedo que eu, ela é técnica de enfermagem e trabalha num hospital.

Eu gosto da minha rotina, por mais que seja cansativa, me agrada, é calma. Quando chego na faculdade, vejo ele, um amigo que conheci na escola em que cursei o ensino médio e que por coincidência estava na mesma sala que eu, eu realizo o curso ciência da computação na faculdade, algo que sempre gostei de estudar. A maioria das pessoas na faculdade são como eu, tímidas, calmas, reservadas, um perfil,, específico de pessoas que geralmente são consideradas nerds.

A aula dura somente duas horas e meia, portanto não fico muito tempo lá, mas quando volto, por volta de uma da tarde, minha irmã já foi pra escola, e como tanto minha mãe quanto meu padrasto trabalham, eu fico um bom período sozinho em casa, jogando no computador, jogando basquete, vendo séries e animes ou fazendo alguma outra coisa que me entretenha. Sempre odiei o tédio, ele me traz mals pensamentos que minha mente guarda, medos geralmente, portanto tento nunca ficar entediado.

De segunda e quarta feira eu realizo um curso de inglês, que começa sete e meia da noite e acaba oito e quarenta e cinco, eu realmente gosto do período que eu fico lá, pois posso ver alguns amigos, pessoas que gosto, falar uma linguagem que eu também gosto muito, e ver... ela... a mulher mais bonita da sala, a Laura. Não me entendam mal, não é que eu tenha realmente uma paixão por ela, eu simplesmente... Sinto uma forte atração, ela tem longos cabelos pretos, cerca de 1.67, uma marca na bochecha, usa aparelho, é linda, amigável, engraçada, divertida, tem um sorriso estonteante... Bom, talvez eu goste um pouco mais que só um pouco dela, mas... Ela namora, e eu não sou desses talaricos raspa canela, por mais que eu não seja amigo do namorado... ficante... traficante, não sei, seja o que o cara for. Eu não tenho o direito de me intrometer em um romance, o cavalheiro à moda antiga dentro de mim iria cair em desgraça caso eu fizesse isso, e ela nem sabe que eu gosto dela, portanto só me resta aceitar que ela nunca ficará comigo.

O Amor Entre a Vida e a MorteOnde histórias criam vida. Descubra agora