Boreo-♥∞

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Boris pov_

Estou na escola.
É a última aula,eu ja terminei de fazer o dever que o professor havia mandado,e como a maioria dos alunos estavam concentrados fazendo o dever a sala esta em silêncio.
Vou usar esse tempo em que a sala esta silenciosa para pensar num assunto que tento fugir a algum tempo,mas não ta mais adiantando.

Meus sentimentos em relação ao meu único e melhor amigo,
Vulgo Potter.

Uma semana antes de conhecer Potter,eu tinha apanhado muito do meu pai...
Motivo???
Bom... não que meu pai precisasse de motivos para bater em mim,mas desta vez foi por causa de uma briga minha com um cara da escola,Connor Bowers.

Fashback on:

Connor me encurralava no corredor todos os dias antes de começar a aula,e me xingava de todas os nomes imagináveis,ele fazia isso desde que cheguei nessa cidade.
Ele é sobrinho do diretor, que sabia das merdas que Connor fazia,mas nunca fez nada sobre...
Por isso evitei ao máximo bater naquele desgraçado,sabia que ia me ferrar.

Meu pai estava a três dias em casa, três dias me batendo e falando que sou inútil de merda.
No dia em que a briga aconteceu,acordei com um tapa forte na bochecha.

-Alem de ser um viadinho inútil,quer ser burro também?-ouvi meu pai falando e saindo do quarto.

Eu senti tanta raiva.

Eu peguei minha mochila e sai de casa em direção ao ponto de ônibus.

Assim que cheguei na escola Connor se aproximou de mim pra me xingar,eu ja estava no limite da minha paciência naquele dia.

Então sem pensar peguei um canivete que costumava levar no bolso do meu bleiser,e enterrei ele no braço do garoto,que gritou alto de dor.

Vários alunos que sempre viam Connor me xingar e não faziam nada, naquele momento estavam ajudando o mesmo o levando pra enfermaria.

(...)

Estava sentado num banco do lado da sala da diretoria, esperando o diretor me chamar,nesse tempo fiquei pensando no que poderia acontecer comigo.

"Provavelmente vou apanhar alguns minutos a mais hoje"

Pensei.

-Sr.Pavlikovsky, entre!

Entrei na sala e ele nem ao menos conversou sobre o ocorrido,apenas ligou para meu pai, consegui ouvir os xingamentos do outro lado da linha.

Após desligar o telefone o diretor apenas me dispensou.

Voltei pra sala de aula e o sinal logo tocou.

(...)

Quando cheguei em casa meu pai estava esparramado no sofá da sala,com uma garrafa de cerveja em mãos e a maldita bengala encostada num dos braços do sofá.
Ele me olhou de lado e disse pra eu ir pro meu quarto guardar a mochila e voltar.

Eu sabia que ia apanhar e não tinha escapatória,mas pra mim não fazia mais diferença,eu ja estava me acostumando com a sensação de medo que meu pai me dava,e a pior dor que eu sentia nem estava mais na carne.

Quando voltei pra sala,ele havia desligado a televisão,e ja estava de pé com um cinto em mãos.

Quando cheguei perto o mesmo sorriu de lado,me mandou tirar a camiseta e virar de costas_Ja sentia meus olhos lacrimejando_e assim eu fiz,eu apenas senti o couro do cinto batendo minha pele varias vezes,e ouvia ele me xingando e dando algumas risadas abafadas.