Finamente Descoberto

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— Klaus, eu não posso entrar no quarto de minha mãe, sei que ela já se foi, mas ainda sinto que é dela. — Caroline fala se afastando da porta do quarto da mãe. Klaus logo abraçou ela e sussurrou em seu ouvido.

— Se não quiser entrar, a gente não precisa. 

— A gente precisa, se importa se eu for na frente, você espera aqui? Preciso me despedir desse lugar, sabe? — ela diz e ele concorda, a mesma abre a porta do quarto e entra, em seguida encosta a porta. 

A mesma passa a mão pelo cobertor esticado na cama, em seguida abre o guarda roupa, onde tem todas aquelas roupas coloridas. Na maioria das vezes Caroline via sua mãe com roupa do trabalho.

Em seguida foi até a escrivaninha, onde em cima da mesa, ainda havia folhas do trabalho, desenhos que Caroline pintava quando era menor e cartas de Bill.

A mesma se abaixou suspirando, puxou a cadeira da escrivaninha para o lado, em seguida sentou-se no chão, vendo o papel que mamãe havia deixado. 

Ela logo viu o nome do suposto "Anônimo".

A mesma ficou chocada, era verdade isso? Hayley era o tal "Anônimo", mas isso não explicava nada, por que ela? A mesma decidiu então mandar uma mensagem para ela.

Caroline: Precisamos conversar, Hayley.

Anônimo: Já estou indo para sua casa, em cinco minutos chego ai. 

Caroline: Então é você mesmo?

Anônimo: Como você mesmo disse, precisamos conversar.

Caroline abre a porta do quarto, vendo Klaus encostado na parede mexendo no celular. A mesma desce as escadas, seguido por Klaus.

— Descobriu quem é o idiota que me irrita mandando mensagens horríveis? — ele pergunta sendo puxando por Caroline para sentar-se no sofá.

— Idiota. Anônimo na verdade é uma garota. — ela diz encostando a cabeça no ombro dele. — Hayley.

— Eu vou matar aquela vadia. — ele fala com raiva fechando o punho. 

— Calma, Klaus. Vamos primeiro ouvir o motivo dela ter feito tudo isso. — ela fala se levantando do ombro dele e olhando ele nos olhos.

Klaus iria responder algo, mais foi impedido pois Hayley abre a porta com tudo, entrando e se sentando no sofá à frente deles.

— Primeiro. Eu vou explicar tudo se me prometerem algo: Vocês não vão contar para ninguém que sabem quem sou eu, e nem vão falar nada enquanto eu explicar.

— Feito. — diz Caroline por ela e Klaus, que apenas a encarou com uma careta e em seguida concordou.

— Bem... Eu criei o Jornal assim que você saiu da cidade, Care. Por um motivo: Assim que você saiu, Camille começou a me encher, ela não tinha quem irrita, e começou a fazer isso comigo. — ela deu uma pausa mais logo continuou. — Ela não fazia nada com Katherine e Rebekah, porque as duas eram suas melhores amigas.

"Eu então criei o Jornal, para expor como Camille era malvada e idiota. Eu precisava de ajuda, afinal, não iria conseguir vigiar todos. Eu precisava de um cúmplice. E consegui, Damon.

Percebi que Damon estava sempre com um caderno na mão, na época ele estava afastado de Katherine, então consegui me aproximar dele, e ver seu caderno. Nele estava escrito tudo de ruim que ele fez, então vi que ele se sentia culpado.

Falei sobre meu plano para ele, e na hora ele aceitou, o mesmo era muito orgulhoso para dizer tudo o que fez, então nada melhor do que soltar suas próprias fofocas e deixarem elas irem aos poucos.

Ele estava cansado de fazer besteiras, mas não podia mudar da noite para o dia. Fingiu continuar sendo o mesmo babaca, só para não perder a amizade que tinha com Klaus, e assim que ele perdeu, desistiu de tudo. 

Ele realmente amou Elena, do jeito dela, céus, vocês não tem ideia de quantas horas ele ficou falando comigo sobre amar ela, e ter que fingir ser um babaca.

Eu falei para ele que se continuasse assim, iria perder ela, era melhor mudar. Mas ele insistiu em falar que precisava fazer isso.

Depois de um tempo descobri o que ele queria, que pagassem na mesma moeda para ele, o mesmo queria sentir a dor que havia causado nas outras pessoas. E foi por isso que continuou a fingir ser um babaca, e agora ele finge não saber das coisas e deixa os outros machucarem ele.

Assim que você chegou na cidade, Care, vi a oportunidade de desmascara Camille, e é exatamente o que você vem fazendo. Você só quer saber o motivo dela te odiar tanto, e eu estou te ajudando.

Sobre as mensagens, só eu mando, Damon fica mais na área do Jornal. Então Damon não lê nenhuma conversa que eu mando.

Eu juro que não sei como sua mãe soube sobre mim, só sei que eu estava de boa lá em casa vendo vocês conversando sobre a carta, e do nada sua mãe diz na carta que sabe quem sou eu, então tive que vim e abrir o jogo."

— Nossa... — foi a unica coisa que Caroline conseguiu falar. — Você e Damon criaram o Jornal, nossa...

— Eu juro que não consigo acreditar que Damon... Ele fingiu ser um babaca por todo esse tempo só pra darem uma vingança para ele?

— Damon me ajuda, mas ele ainda tá fingindo ser um babaca, então ele ajuda a Camille também. E essa parte ele não me conta. É como se ele jogasse dos dois lados. Ele tenta ser bom, mas as vezes ele esquece isso e ajuda Camille, juro que não entendo ele. Um dia fala que ta arrependido e em seguida fica de segredinho com Camille, acho mesmo que ele tá com duvida de qual lado é melhor.

— Entendi... Então precisamos fazer ele parar de ser um babaca e nos contar tudo que sabe, certo? — Caroline pergunta para Hayley, que apenas concorda.

— Sim, entendem o que isso significa? Damon é a peça que falta, ele sabe muita coisa que nos ajudaria, mas como convencer ele que ficar desse lado é melhor?

— Ele está jogando dos dois lados, como mudar uma pessoa assim? — pergunta Caroline.

— Acho que tem um jeito, eu posso fingir ser amigo dele novamente, tento convencer Damon de que esse lado é melhor, e em seguida ele abre o jogo. — Klaus fala.

— A gente pode tentar isso. — Hayley diz pensativa. — Mas a gente planeja isso melhor depois, okay? Precisamos primeiro pensar em tudo com calma, qualquer movimento errado, pode dar consequências, por hora, é melhor dormimos, amanhã a gente pensa melhor no que fazer. 

— Certo, vamos dormir. — diz Caroline. — Vou para meu quarto, Hayley, você pode ficar no quarto de hospedes. 

— E eu? — pergunta Klaus se levantando.

— Você vai dormir comigo, vamos. — ela diz puxando ele pelo braço e levando para seu quarto. Afinal, quantas noites já havia dormido ao lado dele? Muitas.

Caroline estava mais calma, sabia quem era o tal "Anônimo", sabia também como Damon jogava do melhor lado. E sabia também, que estava quase descobrindo o motivo de Camille a odiar tanto. 

Para Todo O SempreOnde histórias criam vida. Descubra agora