Isso É Verdade ?

131 13 5
                                    


 

Caroline saiu da escola com a companhia de Rebekah. As duas estavam indo almoçar. Para não gastar dinheiro, elas decidiram comer na casa de Caroline.

— Já disse e repito. Não ouse falar que fui eu que te dei esse vídeo. Ou ele me mata, me corta em pedaços e usa minha pele como tapete.

— Que exagero, amiga. — ela diz abrindo a porta da casa e se deparando com sua mãe sentada no sofá com um homem de terno. — Mãe? Quem é ele?

— John Stuart. — ele mesmo se apresenta. Rebekah apenas engoliu o seco. Ela sabia quem ele era. — Já vou indo. 

— Obrigada mais uma vez, John. — A mãe de Caroline diz abraçando o mesmo, que apenas passou pelas duas loiras sorrindo.

Rebekah disse que iria deixar as coisas no quarto de Caroline. A mãe Forbes concordou chamando a filha para ajudar a colocar os talheres na mesa.

— Mãe, quem era ele?

— Filha. Vou ser direta. Escondi isso por muito tempo de você e de toda a sociedade. — a mesma diz se assustando com o que a mãe disse.

— O que, mãe?

— Eu queria te falar hoje mais cedo, mas já que estava atrasada... Nem comentei. — a mesma se senta na cadeira da ponta, enquanto a filha continuava de pé encarando a mãe.

— Mãe, vai direto ao ponto. Está me assustando. — ela fala e a mãe começa a chorar. Caroline deixa cair uma lágrima. Isso sempre acontecia quando via a mãe chorar. — Mãe?

— Querida. Vou ser muito direta. — ela fala fungando. — Eu escondo isso de você a muito tempo. — ela fala colocando as mãos nos olhos e limpando as lágrimas. — Na verdade, descobri uma semana antes de você ir para Chicago.

— O que mãe? — a mesma fala não aguentando mais a dor de ver a mesma daquele jeito.

— Filha, eu tenho que te contar uma história antes, promete ficar quietinha e me ouvir? — Caroline concorda. — À quatro anos atrás, eu fui parar no hospital por beber demais, lembra? Assim que seu pai me largou?

— Sim, mãe. Continua.

— Eu bebi muito, e tiveram que fazer uma lavagem estomacal e ainda ejetarem sangue pois o meu estava com muito álcool. — a loira concorda com o que a amiga fala. — O sangue que ejetaram, contia um vírus. Vírus da imunodeficiência humana. 

— HIV? Mamãe. — a mesma fala se abaixando e ficando de frente para mãe. Caroline fecha os olhos deixando cair lágrimas. Liz passa seu ombro limpando as lágrimas da filha. Afinal, não podia passar o vírus para ela.

— Acalme-se Caroline. Deixa eu continuar?

— Tem mais? — ela fala sussurrando, como se não acreditasse em cada palavra que a mãe falava. 

— Tem. Uma semana depois, fui fazer meu exame mensal, e descobri... Então fui procurar o médico que colocou essa bolsa de sangue. E descobri no final que essa pessoa era um inimigo antigo. 

— Mãe. Me diz que é mentira. 

— O HIV eliminou meus anti-corpos. A AIDS já destruiu tudo. E agora eu peguei um resfriado, não demorará mais de dias até eu vir a falecer.

— Mamãe. Não. — ela fala abraçando a mãe. Isso não poderia ser real. 

— Amor. Não tem nada que possamos fazer. Agora, vai chamar sua amiga para almoçar, mais tarde a gente conversa tá? Vou para meu quarto descançar um pouco. — Caroline não discordou, deixou a mãe ir. Ela sabia que tinha que Liz tinha que descançar.


Klaus estava indo para seu carro, ouvindo risada de um grupo de pessoas que estava encostado no carro ao lado. Ele mesmo não sabia o motivo de ainda estar suportando isso.

Ele sentiu seu celular vibrando, era Rebekah. 

— O que é que você quer, Rebekah?

— Nik. Onde você está?

— Estou saindo da escola, vou para casa dormir, então seja breve.

— Eu estou na casa da Caroline, no quarto dela. 

— Idai?

— Eu estou querendo dizer que Caroline está falando algo muito importante com a Liz.

— Idai? Eu não estou vendo nada demais, mamãe sempre te chama para conversar em particular.

— Não é a mesma coisa idiota. Quando eu e Caroline chegamos. John Stuart estava aqui conversando com a mãe dela.

— Aquele cara nojento amigo do papai que usa terno escuro e está sempre com aquela maleta?

— Esqueceu da pior parte. Advogado especializado em testamento.

— Entendo... Eu estou indo para ai. Espere um pouco que eu já chego.

O mesmo ignorou as risadas e entrou em seu carro. Dirigindo o mais rápido que podia. Demorou em torno de dez minutos para chegar na casa dos Forbes. 

Como sempre, entrou pela janela. Era um habito comum para ele. Assim que entrou viu Caroline chorando no colo de Rebekah.

— Caro... Eu preciso sair agora, mas para você não ficar sozinha, eu chamei o Nik. — Caroline logo levanta o pescoço, permitindo Rebekah levantar.

— Vai lá. Só não fique grávida.

— Que? — perguntou Klaus. Ele mal sabia que depois do almoço das duas, a mesma iria ir para casa de Matt Donovan.

— Nada. — Sua irmã diz abraçando Caroline. — Cuida bem da minha cunhada, tá? — ela fala olhando para Klaus.

— Vai embora logo, sua falsa. — Caroline diz sorrindo para a amiga. A mesma logo pegou suas coisas e saiu do quarto.

Caroline logo sentou cruzando as pernas, e encarou Klaus.

— Oi, Klaus. 

— Você está bem?

— Claro. Descobri que minha mãe está quase morrendo, não tem como ficar melhor.

Klaus apenas abraçou ela, sem falar mais nada. O silêncio era a única coisa boa naquele momento. O mesmo deitou na cama do lado direito, a mesma encostou sua cabeça no abdômen dele. Secando as lágrimas em sua blusa.

— Acho que quando isso acabar, vou comprar uma blusa para você.

— É, acho mesmo. — ele diz fazendo ela rir. A mesma levanta pegando o celular e mandando uma mensagem para Damon, falando que não poderia ir hoje e que depois explicava.

A mesma se deitou novamente em Klaus. 

Por um momento se esqueceu de tudo. Klaus estava ali, e era isso que importava. Ela não queria mais nada. 

Apenas adormeceu, estava cansada. 

Klaus fazia carinho na bochecha da moça, até ele cair no sono também. 

Para Todo O SempreOnde histórias criam vida. Descubra agora