CAPÍTULO-14: UM NOVO SER MALÍGNO

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Com a captura de Siara tudo começou a ficar cada vez mais complicado para o lado do bem.
A cidade foi invadida por demónios com sede de destruição, havia caos por toda parte. Pessoas possuídas destruindo tudo por onde passavam, carros e casas não saiam ilesos.

Quando despertou, Siara percebeu que estava em um local meio que "sem vida" . A menina se levantou lentamente e após perceber que estava dentro de uma enorme jaula de aço, aproximou - se das grades.

- Hei! Tirem - me daqui. - Indagou para os demónios que estavam perambulando.

Eles pararam e a observaram por algum instante e logo desataram a rir.

- Do que estão rindo? - Questionou ela.

- Acha mesmo que tem alguma autoridade sobre nós? - Perguntou. - Aguarde só mais um pouco que o mestre já vai chagar, e depois poderás dar as suas "sujestões". Ironizou a última palavra.

- Vocês vão me pagar. - Siara remungou.

- O que disse? - Perguntou o demónio.

- Eu disse que vocês vão me pagar. - Falou batendo as palmas de suas mãos na grade.

Eles se riram do que a menina disse, e logo em seguida um deles se pronunciou.

- Vamos embora, temos mais do que fazer.

Todos eles foram - se embora e a deixaram sozinha.

- SOCORRO! SOCORRO! - Menina gritava, mas infelizmente nada acontecia.

A menina sentou-se ao fundo do canto da jaula fria, mas nem havia se passado um minuto que ela ficara sozinha, alguém entrou no espaço, era Aicha.

- Vejo que já está confortável na sua nova casa. - Seu tom de voz era de gozo e ironia.

Siara se levantou num pulo para encarar a mulher que estava do outro lado da grade.

Após ver o rosto da mulher, o olhar da menina parecia de alguém que estivesse confusa.

- Porquê a cara? Achei que ficaria feliz ao me ver. - Disse a mulher.

- Você é realmente a minha irmã? - Sua voz parecia meio apreensiva.

- Digamos que sim, mas um pouco melhorada. - Disse dando uma volta para que a menina a observasse.

- Por favor, me tire daqui. - Siara indagou.

A mulher começou a rir.

- A, a sua cara é mesmo de morrer a rir.

A mulher se aproximou das grades e em seguida disse:

- Acha mesmo que vai sair daqui tão fácil? Se eu te trouxe até aqui é porque quero alguma coisa de você.

- Você não é a minha irmã.

- Puxa! Até que enfim percebeu, já mão era sem tempo. - Falou revirando os olhos logo em seguida.

- O está fazendo com ela?

- Simplesmente algo que eu adoro fazer. Agora chega de perguntas e vamos logo ao que interessa.

Fez surgir o diário em suas mãos.

 †A ESCOLHIDA†: Primeiro livro da Saga (Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora