E aquela pedra enorme vagando no universo, que matou os dinossauros
A tristeza é um asteroide que causa estrago
Bate no coração e o deixa destroçado
Dentro de mim é como se houvesse uma chuva de asteroide sem fim
É dor, tristeza e rancor... Como se jamais isso fosse parar
Na janela da linda nave em que vago, eu vejo o céu e é como se todos os dias fossem os mesmos.
O cotidiano me mata, e dentro dos planetas cada dia e ano passam de uma forma diferente, mas eu sinto como se o tempo tivesse parado pra mim.
Sinto-me presa dentro de meu próprio universo, e nele encontro-me sozinha. É que ser astronauta exige muito esforço e coragem e, as vezes eu me deixo levar por algumas tempestades.
Os asteróides batem tão forte que chega a doer, dentro da alma, do coração e até mesmo dos olhos que carregam as lágrimas que não caem.
Mas os asteróides também são estrelas cadentes e é isso que não me faz perder as esperanças.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Poemas de uma astronauta
PoetryJá pararam para pensar que somos meio astronautas? Embarcamos em naves, desbravamos universos, ficamos em órbita, nos perdemos no espaço, olhamos as estrelas, sejam elas cadentes ou até mesmo o nosso enorme sol, namoramos a lua. É simples, não prec...