ᴛʜᴇ ᴘᴇʀꜰᴇᴄᴛ ᴠᴇʟᴠᴇᴛ [EM REVISÃO]

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Son SeungWan ~sexta-feira 22:30 P.M~

Eu estava em meu quarto, vendo algo qualquer no aparelho que estava em minhas mãos, meus pais haviam saído faz um tempo.

Enquanto estava distraída com o celular escuto de lá de baixo um barulho, achei que fosse meu pai, ele devia ter batido em alguma coisa enquanto entrava em casa.

Então eu saio do quarto e quando chego no topo da escada vejo lá embaixo um homem, aquele homem não era meu pai, logo eu volto para atrás da parede que fica do lado da escada para ele não me ver.

Quem é esse cara? Decido dar mais uma olhada para ver se reconheço.

Estico um pouco meu pescoço na tentativa de ver quem era, quando vejo seu rosto o reconheço na hora, Choi Taekwon.

Ele parecia estar atrás de meu pai já que gritava sem parar: "SiWoo seu traidor, eu vou te achar e vou te matar seu desgraçado!"

Eu não faço ideia do que isso significa, por que o meu pai é traidor? Os dois nem sequer tiveram algum tipo de parceria no mercado de trabalho, eu acho pelo menos.

Enquanto eu tentava olhar para baixo na tentativa de que ele não me visse, obviamente essa tentativa foi falha, já que o  velho me viu e começou a subir as escadas gritando dessa vez:

- Sua vadia! Eu vou matar você já que seu pai não está aqui!- ele vinha claramente alterado e com uma garrafa de álcool nas mãos.

Então eu corro para meu quarto com as minhas mãos trêmulas, sem conseguir respirar direito e com medo do que aquele louco poderia fazer comigo decido ligar para a primeira pessoa que vem em mente... Irene.

- Você é igualzinha ao nojento do seu pai, não é atoa que vocês são pai e filha! Eu vou matar você para aquele desgraçado aprender a não roubar a mulher dos outros! Não tente se esconder garota, você merece morrer junto com ele, vadia!

Depois de escutar isso, me controlo para não entrar em pânico ou algo do tipo, e procuro o contato de Irene , ela não atendia, merda, se esse velho me encontrar...

Mando uma mensagem, para ela vir agora em minha casa, até porque a casa dela era a mais próxima.

Escuto passos no corredor, ele está perto. Vou com calma para ao lado da cama, dentro da pequena cômoda que havia ali tinha uma faca.

Meu quarto é o último do corredor, escuto cada porta ser aberta e depois fechada com força, palavras de ódios e emboladas, eram escutadas por toda a casa.

Se ele entrar por essa porta, não sai vivo. Eu repassava essa frase para mim mesma, antes ele do que eu.

Minha porta é aberta.

- Sabe menina, vou gostar de te matar,  mas vou gostar ainda mais de ver a cara do seu pai. - O cheiro de álcool estava por todo meu quarto.

- Acredito que meu pai nem sentiria minha falta. - Falo e olho em sua mão,  ele estava com uma garrafa de vidro.

O velho cambaleia até mim, pulo na cama e tento ir até a porta que estava entreaberta mas, em menos de um segundo, meus cabelos descoloridos foram puxados bruscamente e meu corpo se colide com TaekWon.

- Eu posso ser velho, mas acabo com você rapidinho. - O vidro em sua mão passa cortando meu pescoço delicadamente.

Eu tento me mover mas meus braços estão imobilizados pelos seus, tento me afastar, e sinto o vidro afundar em minha pele, merda. Ele é um médico SeungWan, deve saber quais veias podem te matar.

O toque do meu telefone faz o mais velho se distarir um pouco, afrouxando o vidro e os braços, nesse instante me viro contra ele e chuto seu corpo que logo colide com o chão, saio correndo pela porta e corro para o primeiro andar.

Na tentativa de sair da casa, vejo que o velho trancou a porta da frente, escuto seus sussurros enquanto desce as escadas. Ele estava agora com a minha faca, que provavelmente eu teria derrubado em minha tentativa de fugir do quarto.

- SeungWan não tem para onde correr...

Eu não tinha saída, eu estava encurralada, mas eu não podia me render, ele iria me matar, eu teria que o enfrentar de frente.

- Acredite, eu não estou afim de correr. - Digo isso parto para cima do velho eu estava o arranhando com minhas unhas, e socos em sua cara cansada e velha, até que lembro que ele estava com a faca que logo passa de raspão pela minha bochecha, de algum jeito, sinto minhas costas colidirem com o chão.

As mãos em volta do meu pescoço tiravam todo meu ar, eu não poderia perder, eu não queria morrer, não por causa do meu pai, sinto que minha respiração se dificulta e quando estou fechando meus olhos, não sinto mais suas mãos em meu pescoço, o velho estava com as mãos para cima, em forma de rendição.

Olho para cima vendo Bae JooHyun, com uma arma apontada para o velho.

- TaekWon, acho que deveria brigar com alguém de sua idade. - O deboche em sua voz tentava esconder a raiva.- Quais seriam suas últimas palavras? - Irene fala puxando o gatilho.

- JooHyun, não!  - Choi Soobin aparece junto com SooJin. 

- Soobin, se eu fosse você, eu tiraria esse velho nojento que você chama de pai daqui. Antes que eu atire. -  Irene fala.

Fecho meus olhos e sorrio, Choi TaekWon escapou, mas meu pai não. 

🌈🌈🌈

—Esperamos que gostem e até o próximo capítulo.♥️