AaronDepois que conversei com meu Pai, ele me pediu para descer com os moleques para fazer uma faxina na parte de baixo, ele não queria nenhum estranho circulando por aí.
Pelo que foi passado para ele é que tinha policial disfarçado de morador.
Peguei minha bebê, uma pistola, tenho muito amor a ela, foi a primeira arma que meu Pai me deu, um mês antes de ir parar naquele bosteiro de cadeia.
- O Lek bora! - Juninho tirou de meus pensamentos, assenti.
Quando saímos João já nos esperava com sua pequena arminha.
Conheci os dois ainda quando era uma criança, crescemos juntos, depois que fui preso eles entraram nesse rolo de vida para ajudar meu Pai.
Agradeço a eles muito por isso, mesmo meu Pai sendo o que é, eu sempre vou me orgulhar de ser filho dele.
Descemos aquele morro e vejo as meninas olhando para nós, e sempre assim, aonde passamos elas nos acompanha com os olhos.
Minha vontade era de pegar o telefone de todas, mas não vou sair do meu foco principal, achar aquele verme desgraçado.
Sei que meu Pai sempre me pede pra ter calma, mas não consigo, não desses seres desprezíveis.
Eles fizeram mal a minha família, a minha mãe principalmente e não vou desistir até matar aquele delegado desgraçado.
Quase chegando no começo do morro vejo três mina subindo, reconheço a morena na hora, fodi ela gostoso naquele banheiro.
Ela acha que se livrou de mim, mas está muito enganada, vou comer ela de novo e ensinar que não pode sair falando da minha vida, ainda mais para minha mãe.
A olho com uma fúria dos infernos, mas não sei definir se é de raiva ou de puro tesao, ela estava ainda mais gostosa naquela roupa.
- Conhece parceiro? - Juninho perguntou malicioso.
- Com certeza! - Pisquei pra ele. Os dois gargalharam.
- Seis demoraram em! - R.R disse impaciente, sa porra se acha só porque faz parte dos "Ás"
- Não enche caraí, cadê o verme? - Perguntei já mostrando minha belezinha.
- São esses daqui! - Ele me entregou a foto dos três canalhas. - Os meninos já estão de olho neles, só nós esperando!
- Vamos lá então! Expulsa-los com classe.
- Não sabia que minhas balas tinham classes! - Ironizou João.
Eles estavam sentados tomando suquinho de laranja, eles acharam mesmo que iriam nos enganar com esses disfarces.
- Olá amigos! - Já cheguei sentando colocando minha arma na mesa.
Os três tentaram se levantar, mas os meninos limparam a garganta, fazendo com que eles olhasse ao redor, tinha muita gente armada em volta de nos.
- Abaixem a bola de vocês, sentem agora! - Mandei, eles me fuzilaram com os olhos.
- Você tá bem atrevido para alguém que acabou de sair da prisão! - Um deles debochou.
- E vocês são bem ruins de disfarce em! - Revirei meus olhos. - Saem daqui, e não voltem mais! - Ordenei.
- Quem você pensa que é ? - O outro se irritou e tentou se levantar.
Os meninos só apontaram as armas para eles.
- Aaron Teles, filho do Senhor Coringa! Dono dessa porra toda! - Me levantei - Vocês não são nada aqui, vão embora rápido ainda estou com paciência.
- E se não formos, vai fazer o que ? - O terceiro ironizou.
- Vocês se acham demais! - Apontei para todos que estavam ali, geral apontou a arma para eles. - Querem mesmo descobrir? - Ri sarcástico.
- Já estamos indo, mas iremos voltar com ordem de prisão para todos! - O líder eu acho disparou nervoso.
- Tentem, só tentem fazer isso! - Apontei para fora do morro. - Saiam agora! - Eles passaram por mim bufando.
- Ae caralho, expulsamos os vermes com estilo maluco - Juninho gritou todo alegre, acabamos gargalhando.
- Pessoal, peço que fiquem quatro de vocês aqui viajando quem entra e quem sai, até a hora do bagulho. - Quatro manos rapidamente aceitaram a ficar. - Obrigado pessoal, qualquer coisa estranha me liguem.
- Podemos ir embora agora? - As duas mulas estavam de olho em umas minas que estavam subindo.
- Vazem! - Eles me mandaram beijo, e eu um dedo do meio.
- O R.R? - Chamei ele, o mesmo me olhou desconfiado.
- O que se quer ?
- Tu tava namorando não tava? - Ele fechou a cara na hora.
- Se tu pega minha.... - Mandei ele cala a boca.
- Não é isso não viado! Eu quero que se compre uns vestidos para umas minas aí. - Ele me olhou inconformado.
- O seu pestinha eu sou um dos "Ás" - Revirei meus olhos.
- Caguei, faz esse favor aí caralho!
- Mas que porra, quem são as minas?
- Te passo as fotos e o número delas por mensagem. Ah é quero que entregue a elas também.
- Tá abusando já! - Ele bufou.
- Te amo, até depois. - Ele mostrou o dedo pra mim, fiz o mesmo.
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My delinquent
Teen FictionA vida é mesmo surpreendente, uma hora você está de bem com ela. Na outra você acaba fazendo coisas que nunca pensou que poderia fazer! Isso te trás mas energias, mas a única certeza é nunca deixar seu verdadeiro eu morrer.