Estava passando em frente a um joalheria, acabei esbarrando com alguém, e derrubando o sei café em cima dele.
- Me desculpe! E-eu não queria ter feito isso. Me desculpe mesmo. - Falei me curvando.
- Tudo bem, acontece. - A pessoa levantou o rosto e...
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– Já disse que não precisa.
– Me desculpe, mas vou ser obrigado a fazer isso.
– O que? – Ele se aproximou um pouco, já imagino o que ele vai fazer... – Não, não faça isso! – Não adiantou de nada. Ele me pegou estilo noiva e saiu andando. – Taehyung! Me ponha no chão, agora! Tá todo mundo olhando. – Ele fingiu que ia me soltar e por impulso coloquei meus braços em volta de seus ombros. E soltei um mini gritinho.
– Eu não me importo. Pode continuar falando que não quer. Mas você vai.
– Kim Taehyung, me ponha no chão, eu não quero ir! Me solta!
– Já falei que não! – Ele me olhou sério. Fazendo eu me assustar um pouco, me encolhi em seus braços. – Desculpe. Acho que te assustei um pouco.
– Só desculpo se me colocar no chão.
– Você não desiste mesmo né? – concordei, e ele me colocou lentamente no chão.
– Obrigada. Estou indo. – ia andar mas ele segurou meu braço me puxando levemente.
– Na verdade nós já chegamos. E você vai entrar.
– Já vi esse filme antes... Eu já falei que não precisa, e eu também não quero incomodar.
– Não é um incômodo. Eu só quero... cuidar de você. – Ele se aproximou um pouco e soltou meu braço.
– Se eu não entrar vai fazer igual agora a pouco?
– Se for preciso, sim.
– Tá, eu entro.
– Sábia escolha. Vamos. – Ele foi andando na frente e eu apenas o acompanhei. Entramos na casa, e só de olhar a sala, imaginei como seria os outros cômodos.
– A sua casa é linda. – Passei meus olhos por toda a sala, até que parei em Taehyung, que estava tirando seu sobretudo, e tenho que confessar que ele estava um tanto... sexy.
– Vai ficar babando aí? Eu sei que eu sou lindo mas não é pra tanto.
– Quê? Não, eu estava pensando em outra coisa. – Ele murmurou um “sei” e foi para a cozinha. Lembrei de ligar para a Bae. Procurei meu celular, mas não o encontrei. Devo ter deixado em casa. Acho melhor pedir o celular dele emprestado. – Taehyung... Posso te pedir um favor? – Perguntei assim que ele voltou a sala.
– Claro, do que precisa? – Falou me entregando um comprimido e um copo d'água. – Tome esse remédio, vai ajudar com a dor de cabeça.
– Mas eu não estou com dor de cabeça. – Então, até esse momento eu não estava. Mas foi só eu falar que não, que ela apareceu. Coloquei uma de minhas mãos, massageando onde estava doendo.
– Não está com dor de cabeça, né? – falou cruzando os braços. – Tome logo isso. E depois tome um banho, se quiser pegar uma roupa minha, o closet fica na porta ao lado da do banheiro. – Tomei o remédio como ele pediu.
– É... Taehyung. Eu acho que já vou embora. Já está na minha hora. – Falei me encaminhando até a porta.
– Parada! Você não disse que queria me pedir um favor?
– Ah, é verdade. Já tinha me esquecido. – fiquei alguns segundos em silêncios logo disse: - Poderia me emprestar seu celular?
– Pra...?
– Ligar para a Bae.
– Tá bom. – Ele pegou seu celular em seu bolso, me entregou e foi em direção a escada.
– Espera aí! Eu não sei a senha. – Ele parou, me encarou e logo disse:
– A senha é uma data importante pra mim e para os meninos. – após sua fala ele subiu as escadas.
Uma data importante pra ele e pra os meninos... Já sei! Coloquei a senha e como eu havia imaginado, funcionou. Logo fiz uma ligação pra Bae. Poucos segundos depois ela atendeu.
– Alô? Quem é?
– Bae, sou eu, s/n.
– S/n? Por que está me ligando desse número? Te roubaram? Você perdeu seu celular? E por que ainda não veio buscar a Luna? Aconteceu algo?
– Calma. Eu estou bem, estou na casa de um amigo. E estou ligando desse número porque eu esqueci meu celular em casa. E eu ainda vou buscar a Luna, é que ontem eu bebi demais e... – Ela me interrompeu.
– Já entendi. Antes de vir buscar a Luna, me ligue. Entendido?
– Sim, unnie. Bom eu preciso desligar agora. Até mais tarde.
– Até.
Encerrei a chamada e saí do aplicativo. E reparei no que a foto de papel de parede era uma fotos de todos os meninos, eles estavam muito felizes. Sorri toda boba olhando a foto. Mas logo desliguei o celular quando escutei passos.
– S/n, poderia me falar que hora é? – Olhei a hora e o informei. – Obrigado. – Eu que até então tinha olhado para ele, olhei. Ele estava apenas com uma toalha na cintura, deixando seu abdômen não tão definido a mostra, com seu cabelos molhados. Ele é a própria definição da palavra sensualidade.
– S/n! Acorda!
– Sim? – eu que estava pensando em coisas impuras voltei a realidade quando ele praticante gritou meu nome.
– No que estava pensando?
– Em nada importante.
– Hum... falou com a sua amiga?
– Sim. Muito obrigada por deixar eu usar seu celular.
– Poderia me agradecer de outro jeito. – Falou baixou mas ainda assim deu pra entender um pouco.
– O que disse?
– Nada. Quer, tomar um banho?
– Não, eu tomei banho antes de sair.
– Ah, tá. – Ficamos em silêncio por um bom tempo. – Quer assistir um filme, ou sei lá, comer algo?
– Não, obrigada. Eu tenho que ir.
– Fica mais um pouco.
– Não sei não...
– Por favor... – Ele fez uma carinha super fofa e eu não resisti.
– Tá bom. Só mais um pouco. – Ele comemorou um pouco, fez uma dancinha e tudo, eu apenas ri da situação, depois da pequena comemoração dele, ele me abraçou, retribui e apoiei minha cabeça em seu ombro, e quando eu virei meu rosto, ele me beijou. Seus lábios eram macios, ficamos ali por alguns segundos antes de eu perceber o que estava fazendo. Logo parando o beijo e me afastando, o deixando confuso, mas assim como eu, ele se deu conta do que tinha acabado de acontecer.
– Me desculpe, s/n. Eu não sei o que deu em mim. Me desculpe, mesmo. Isso nunca mais vai acon...
– Está tudo bem. – o interrompi – Não precisa se desculpar.
– Então... Eu... eu vou me trocar. Já volto. – Apenas concordei com a cabeça, e ele subiu novamente.
