🌟CAPÍTULO🌟ESPECIAL🌟

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Não é sorte, é poder!
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Durante a manhã, o sargento impaciente tentava tirar respostas do eremita que tinha um voto de silêncio com a morte, seu rosto estava machucado e um dos caninos fora arremessado após um soco.

- Tirem ele daqui, meu punho já se cansou

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- Tirem ele daqui, meu punho já se cansou. - disse o sargento.

Obedecendo, os guardas o largaram numa sela vizinha próxima a de Johnatt.

O eremita usava apenas a parte inferior do uniforme, uma calça branca e seus respectivos pingos de sangue

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O eremita usava apenas a parte inferior do uniforme, uma calça branca e seus respectivos pingos de sangue.

- Consegue falar? - pergunta Johnatt ao eremita que permanecia em pé tendo seus punhos algemados.

- Eu sou quase...uma maquina rapaz! - disse de sua sela olhando Johnatt, cabisbaixo, que rabiscava em um papel amarelado - Para quem é?

- Para ninguém que esteja vivo. - dobrando o papel ao menor tamanho que podia guardou em uma fenda apertada na parede da sela.

- Sinto muito...provavelmente você nem teve a chance de dizer isso que escreve não é? Ao invés de mim que voltei para esse poço imundo. - este cospe o gosto amargo de seu sangue.

- Já faz tanto tempo que isso aconteceu que nem sei mais como começou, mas não era eu quem eles caçavam era ela...o vulto dela caindo naquele abismo se repete nos meus pesadelos sem que eu possa fazer alguma coisa...

- levantando-se Johnatt bate nas barras de ferro sentindo uma descarga leve de eletricidade nas mãos - O que houve com as barras?

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- levantando-se Johnatt bate nas barras de ferro sentindo uma descarga leve de eletricidade nas mãos - O que houve com as barras?

Após a rebelião dentro de D'oze essa nova medida fazia parte do pacote imposto por Kinger.

- Alguma coisa você fez para Kinger te querer aqui assim...tão bem guardado, longe dos outros...barras luminosas não são aplicadas para qualquer um. - a maneira como o eremita falava despertou um ar suspeito, Johnatt sustentou aquela sensação no olhar.

- Talvez você tenha razão... e eu esteja fingindo essa fraqueza no meu corpo, essa história... - movendo o rosto devagar Johnatt deixa a cabeça no mesmo ângulo em que o eremita o olhava - Talvez esse seja o plano de Kinger...te colocar aqui pra mim terminar o que fizeram com a tua cara... - dessa vez ele encosta nas barras que reagem de imediato porém Johnatt suporta a descarga até ver a expressão mudar no rosto do eremita.

 - dessa vez ele encosta nas barras que reagem de imediato porém Johnatt suporta a descarga até ver a expressão mudar no rosto do eremita

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- Intimidador! - diz ofegante - Que tal ficarmos do mesmo lado?

- Você dai e eu daqui, assim está ótimo! - diz Johnatt.

Um som de chaves se apresenta chamando atenção de ambos, entra o carcereiro com um molho de chaves indo na direção da sela do eremita, Johnatt assiste a rápida estadia dele ali imaginando qual seja o fim quando uma outra figura, que não estaria naquele ambiente nem na pior das hipoteses, entra na solitária.

- Enquanto a você, o que esta olhando? - diz o carcereiro, quem lhe responde é Kinger ao observa-lo.

- Imaginando como tenha sido a suposta morte daquele garoto insolente, a menos que eu...como se diz mesmo no sul?

- Misericórdia! - murmura Johnatt - Se é que algum dia soube o significado disso.

- Você já fez seu trabalho, não volte aqui antes que eu saia. - dizia Kinger ao carcereiro que faz sim com a cabeça saindo com o eremita algemado. Em seguida se volta para Johnatt. --- Talvez você ache que...a melhor opção agora seja resistir, quando na verdade...está morto aí dentro, sem qualquer chance de sair. Mas não o julgo por isso, mesmo que me veja como sua desgraça.

--- Aonde quer chegar? --- disse Johnatt recostado na parede cabisbaixo próximo das barras luminosas

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--- Aonde quer chegar? --- disse Johnatt recostado na parede cabisbaixo próximo das barras luminosas.

--- Sabia que me faço essa pergunta todos os dias!?

--- Está sozinho deve ser tão ruim quanto essa solitária, para que precise vir encher meu saco. --- pelo o canto do olho, Johnatt o avaliava.

--- O conceito de solidão vai muito além, imaginava que soubesse isso pelo o tempo em que o coloquei aqui. --- os olhos de Kinger tinham um brilho que faiscavam com a luz média emitida das barras, estas Johnatt desejava que não existissem, expressando rugas em seu rosto ao sustentar o olhar dele.

--- Tenho que reconhecer...tem muita sorte que eu esteja desse lado.

--- Está enganado, não é sorte... --- Kinger retira do paletó uma pedra bruta --- É poder...é poder --- repetiu segurando-a no centro da mão.

Sendo um pouco maior que o anel de Corvo que cobria o indicador

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Sendo um pouco maior que o anel de Corvo que cobria o indicador.

Continua...

D'OZE - Saga Rajadas De Vento - Parte I - [CONCLUÍDO]Onde histórias criam vida. Descubra agora