Capitulo 37

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Manuel on

Aquela noite não foi eu que consolou Filipe, pelo contrário foi ele que fez isso. Sabe que ele tem se lembrando disso e eu não poder simplesmente apaga da mente dele me doe.

Não queria que meu irmão tivesse que aguentar mas isso, pelo Porto que entendi o Julio não sabe que ele se lembra. Naquela época ele era muito pequeno e não teria como se lembrar, mas parece que de alguma forma aquilo o marcou.

Desde pequeno pelo que eu vejo nos éramos muitos Unidos e talvez se eu não tivesse pedido o pai para deixar ele comigo eu nem estaria aqui, Felipe e o meu grande Salvador e responsável por eu estar ali.

Meu pai teve o papel de me tirar de lá, só que ele não saberia a verdade se o meu baixinho não o tivesse encontrando, confesso que naquele dia simplesmente colocar ele para fora foi arriscado mas era a melhor oportunidade para salvá-lo.

Agora que sei disso tudo, muitas coisas começam a  me aparecer na minha mente, só que tudo em relação a aquela época. Parece que tinha alguma coisa que me impedi de me lembrar dos meus primeiros 6 anos de vida, aquilo que Felipe me contou ao qual nos choramos juntos até tarde da noite acarretou diversas memórias que estão me deixando confuso.

Só que as minhas memória de agora, não voltam, por isso penso será que elas tem um gatilho igual a esse. Sei que são duas épocas totalmente diferente, porém ambos foram provocados por acidente, minhas memória de infância por causa que Lucas me empurrou da escada, já as de adulto foi um atropelamento pelo que me falaram.

Assim que Felipe que estava ao meu lado me vê acordando ele sorri e diz:

Felipe: Você esta melhor?

Me viro e abraço ele me permitindo chorar novamente, tudo agora está tão confuso que eu preciso dos meus amigos e da minha namorada.

Manuel: Você e meu baixinho, não poderia te perder, você e a coisa mais rara que eu tenho na minha vida eu te amo e obrigado por ser o responsável por eu estar aqui hoje.

Nessa hora Felipe iria me responder, porém Julio entra no quarto e ao nos ver chorando se deita na cama ao meu lado abraçado nos dois.

Sinceramente nunca esperei que Julio fizesse isso, só que agora eu não quero me importa com isso. Mesmo ele sendo com ele é, o mesmo e meu pai que por algum motivo não e o mesmo do passado.

Pode paracer que não mas agora eu sinto que ele faria o impossível para salva os filhos, ainda não acho certo ele querer fazer mal a família de Bia e nem os motivos, mas prefiro não pensar nisso e aproveitar esse momento raro que acabou de acontecer.

Ele percebe que sou eu que estou chorando, por isso Fica sussurrando no meu ouvido para que eu ficar calmo, por incrível que pareça isso me tranquilizou um pouco.

Depois de um tempo acabou que eu durmir, e certamente Julio foi embora pois o momento que eu acordei eu estava abraçado com o Felipe e o Enzo.

Manuel: O nosso pai?

Felipe: Depois dele mostrar sentimentos, ele ficou aqui até você durmir porém assim eu nos dois apagamos ele em algum momento saiu e o ridículo do seu amigo apareceu para me acordar do meu sono.

Enzo: Olha como você me chama garoto.

Eu começo a rir, basicamente os dois tem um ciúmes enorme por mim o que leva a eles sempre descutir, mas mesmo assim eles são excelentes amigos.

Manuel: Quem vê nem parece que são melhores amigos.

Pela primeira desde ontem a noite eu consego sorrir e rir com ele, os dois tem esse poder sobre mim. Ter amigos assim e muito importante para mim, eles me entender e ficam ao meu lado até mesmo quando estou mal.

Felipe: A Bia ligou, disse que estava preocupada com você e eu disse que você estava durmindo e que assim que acordase ligaria para ela.

Sorrio com o que Felipe diz, ele me entrega o celular e eu ligo para a Bia só que eu coloco o fone de ouvido para caso Julio entrar no quarto ele não escute.

Faço a vídeo chamada, que e logo atendida pela mesma, Felipe e Enzo a cumprimentar em seguida saem do quarto nos deixando sozinho no telefone.

Manuel: Eu queria era ter ver agora, pode te beijar e dizer o tanto que eu te amo.

Ela sorri para mim, aquele sorriso que aquece meu coração e me faz suspirar.

Bia: Eu também queria muito estar ai como você, mas como dizem querer não e poder. Porém podemos combinar de nos ver mais tarde.

Manuel: Acho um ótima ideia.

Ao notar que meu olhos estão vermelhos por causa do choro ela diz:

Bia: Você estava chorando, amor?

Eu acho tão lindo o jeito que ela me chama, e bom ver que mesmo depois de tudo ela ainda me ama, digamos que a cama dia meu amor por ela fica mais grande.

Manuel: Coisas do passado, posso te contar depois?

Ela concorda comigo, e nos mudamos de assunto e ficamos falando de coisa interessantes sobre nos.

Bia: Meus pais ainda voltaram e hoje a Helena vai para alguma lugar junto ao Vitor, o que você acha de vim para cá me fazer compania?

Sinceramente acho essa ideia maravilhosa, e será até bom para mim. Pois assim poderei me destrair, mas antes de qualquer coisa eu tenho que saber pedir para o Julio para deixar eu e o Felipe irmos durmir no Enzo só que no caso só o meu irmão vai para lá.

Manuel: Amei a ideia princesa, vou aproveitar que o Enzo esta aqui e pedir para ir durmir na casa dele junto com o felipe, assim o tempo que eu ficar ai o meu baixinho não fica sozinho nessa casa.

Ela concorda comigo, nos dois sempre pensamos no bem estar do meu baixinho. Logo a gente desliga e os meninos voltam para o quarto e eu conto o plano para eles que prometem me ajudar.

Pretendo aproveitar e fazer uma surpresa para a minha linda, faz tempo que eu tenho planejado isso, mas para isso acontece eu preciso que Helena a irmã dela me ajude.

Pego o telefone e digito o número que a Bia me passou, logo a irmã dela antende eu conto o plano para a mesma. Felipe e Enzo ficaram responsáveis por tirar a Bia de casa, já eu e Helena vamos arrumar as coisas antes da mesma sair com o Vitor.

Romance ProibidoOnde histórias criam vida. Descubra agora