Josh era um garoto animado e muito fofo que todos ao seu redor se impressionava com a capacidade de ter tamanha felicidade em uma única pessoa.
Quando as aulas volta, Josh se vê apaixonado por Luna, uma menina linda e encantadora, e assim ambos se...
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Thea O'conner P.O.V.
Nunca achei que Noah poderia me dizer isso tudo, ele sempre foi como um irmão pra mim, não meu dono. Noah não pode falar assim comigo, ninguém me manda, eu me mando.
— Você não manda em mim! — Esbravejo ao falar com Noah.
O olhar enfurecido que Noah me lança, me faz lembrar de quando eramos criança, no momento em que um menino se aproximava de mim, Noah já vinha com suas crises de ciúmes. Não achei que depois de estar namorando a Sina, Noah ainda continuaria com isso. Porém, algo me diz que essa raiva toda não é por eu estar com um menino, e sim com qual menino, por um motivo ao qual eu não sei, Noah não gosta de Josh.
— Mando sim! Você está sobre a minha responsabilidade aqui no Canadá! — Noah fala no mesmo tom de voz, ainda mais enfurecido por eu tê-lo confrontado.
— Você está responsável pelo meu bem estar! O que isso tem haver? — Pergunto quase me alterando por inteira, franzino o cenho.
— Josh só vai te magoar, ele só vai te fazer mal! — Diz me fazendo olhar para Josh, que não corresponde meu olhar, pois estão fixos em Noah.
O que mais parecia ciúmes entre primos, agora acaba se tornando algo à mais. Josh e Noah realmente não se suportam e está explícito isso por seus comportamentos.
— Não fala assim do Josh. — Digo e olho para Noah, que também não me olha. Josh e Noah parecem lutar só com o olhar e isso faz com que um calafrio passe por meu corpo. Eles definitivamente me ignoram.
Os corpos tensos começam a se enrijecer, eles parecem lutar para não pular no pescoço do outro. O ar falta em meus pulmões, o medo de uma briga acontecer me faz procurar algum rosto familiar, para poder apartar o dois rapazes, se caso um futuro confronto acontecer.
— Vai para o quarto agora, Thea. — Noah diz entre dentes, seu olhar fixo em Josh, que não mexe um músculo, apenas o encara de volta.
Bufo e sem perseber, meus pés acabam me levando para os corredores dos dormitórios femininos. Mas antes avisto um moreno familiar, que vi no dia da festa, e o falo para ir ao encontro de Noah e Josh. Quando entro no quarto, me jogo na cama.
— Quem o Noah pensa que é, pra falar assim comigo? — Pergunto para as paredes do quarto fazio, que me responde com seus ecos vazios.
Ao deitar em posição fetal na cama, uma dor latente atinge a região do meu peito. E eu sei que meu coração ainda não está acostumado com essas situações, pois além da dor minha, visão acaba ficando turva.
Preciso de um banho.
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