Capítulo um

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Boa tarde!!

Hoje iniciamos mais um livro e digo a vocês que está sendo muito intenso e diferente de todos que já escrevi até hoje.

Fred está me levando a lugares que me assustam, mas eu preciso mostrar a sua verdade. Ele está me mostrando que homens também são feridos e que carregam as marcas escondidas por trás dos seus ternos, dos seus sorrisos cafajestes e do seu dinheiro.

Isa... Ah... eu prefiro que assistam a cada detalhe que ela contará. Tem tanta dor dentro dela, mas mesmo assim é tão forte...

Estou apaixonada por eles!!!!

Como todos os meus livros, esse também será postado até o final, com capítulos semanais, todas as sextas feiras. O livro ainda está em processo de escrita, então não conseguirei adiantar capítulos, pois já tenho a minha programação, conto com a compreensão de vocês.

Peço que me ajudem divulgando meu trabalho para as suas amigas, grupos de leitura... toda a ajuda é bem vinda.

OBS: O livro não está revisado, por favor desconsiderem os erros que possam encontrar. Depois dele pronto passará pelo processo completo de revisão e chegará lindo na Amazon. O livro tem uma linguagem mais pesada, cenas de sexo e com isso, pode ser que a plataforma o tire da visibilidade. Por esse motivo, ele tem que estar em sua biblioteca para que receba as atualizações.

Bem vindos a mais essa viagem!

Adoro vocês!

Boa leitura!

Inverno, tempo fechado e chuvoso,

assim como minha alma.

(Monica Craveiro)

Fred

Decepção. Conheci essa palavra e todo a carga que ela traz cedo demais. Naquele tempo e com a idade que tinha, imaginava que só existisse coisas boas no mundo, ainda mais por ter uma mãe como a minha, que me cercava de amor e carinho. Minha mãe sempre foi vista por mim como um anjo, ela era paciente, pacifica, delicada e extremamente amorosa com todos que a cercavam. Pena que os bons adjetivos acabavam sendo manchados por sua submissão e conformidade.

Amargor, secura, ódio e descrença. Esses sentimentos aos poucos esculpiram o homem que me tornei. Eu só não digo que não tenho um coração, porque ele bate em meu peito, me mantem vivo e ainda exprime amor por uma única pessoa, minha mãe. Quanto ao resto, eu nada sinto. Olho para a vida e a encaro como um grande parque de diversões, vejo todas possibilidades e experimento todos os "brinquedos" não levo nada a sério, não me empenho para nada, simplesmente sigo o fluxo e vivo dia após dia. Sem entender o que vim fazer nesse mundo.

Nasci em um lar abastado, fui uma espécie de "milagre", já que meus pais tinham perdido as esperanças em ter um segundo filho. Cresci cercado por adultos, meu irmão mais velho já era um homem quando nasci, tirando dele o trono de rei do império Alves Alencar. Talvez isso fora o motivo de seu distanciamento. Porém não demorou muito para que ele tivesse seu filho e o usasse como comparativo. Quando criança eu não entendia o porquê deles educarem o Eduardo em um regime militar, ele era uma criança moldada a forma dos pais e só o sentia livre quando não estava a presença deles, nesses momentos brincávamos como moleques, aprontávamos arte, mexíamos com lama no fundo da casa, tomávamos banho de chuva e aterrorizávamos a minha babá, levando até ela insetos e as lagartas que encontrávamos no jardim. Éramos amigos e eu ansiava por sua vinda até a minha casa, já que na casa dele foram poucas as vezes que fui levado, na verdade não gostava de ir até lá, porque ele morava em apartamento e, claro que tinha um quarto abarrotado de brinquedos, no entanto não podíamos tirá-los do lugar, não podia fazer bagunça, não podíamos ser crianças, por isso, preferia que ele viesse para a minha casa, que tinha um quintal imenso e podíamos brincar a vontade.

Inverno intenso ( CAPÍTULOS PARA DEGUSTAÇÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora