Capítulo cinco

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Oi amores!!!!

Preparadas para mais um capítulo do nosso malvado?

obrigada pelas mensagens deixadas e as estrelinhas <3

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Face: Monica Carveiro Romances

Boa leitura!!!!

Ela era fria, e ele,

por coincidência, amava o inverno.

(M Craveiro)

Fred

Deixei o apartamento e entrei com meu carro no trânsito normal de uma segunda feira fria em São Paulo. Estava inquieto, nervoso. Cheguei em casa e fui direto para o quarto da minha mãe.

— Oi Claudia, como ela está? — perguntei baixinho a enfermeira que estava sentada ao lado da cama da minha mãe.

— Ela passou a noite bem, mas depois do café começou a reclamar de dores no estômago. Eu a mediquei e ela está dormindo.

Olhei para cama e vi minha mãe muito pálida. Devagar deitei ao seu lado e dei um beijo em seu rosto. Coloquei meu braço sobre seu corpo e fechei meus olhos. Ela estava indo embora, eu sentia. A cada dia estava mais debilitada e queixosa. Deus não podia fazer isso comigo, como eu viveria sem ela?

— O que foi meu menino?

— Desculpa, acabei te acordando. Está com dor? — perguntei preocupado.

— Já estou melhor.

Ela puxou meu rosto e o analisou.

— Por que essa ruga está aqui? — Ela colocou o dedo na junção da minha sobrancelha. — O que aconteceu?

— Não aconteceu nada, mãe. Não se preocupe.

— Eu te conheço, mas se não quer falar, tudo bem.

— É bobeira, mãe.

Ela me deu um olhar penetrante que dizia: eu sei que não é bobeira.

— Dona Cora. Já que acordou não acha melhor tomar banho agora? O dia está frio e a temperatura vai acabar cedendo.

— Acho que é melhor Claudia.

— Vou buscar a cadeira de rodas. Acho melhor a senhora evitar caminhar hoje. Está fraca.

— Não precisa da cederia, Claudia, eu a levo no banheiro em meu colo.

Minha mãe retirou a coberta que estava sobre ela e arrastou seu corpo para a borda da cama. Eu a peguei em meu colo e ela não pesava nada. Seus braços rodearam meu pescoço e ela deitou sua cabeça em meu peito.

— Eu tenho um filho lindo, não tenho Claudia? — Ela acariciou meu rosto.

— Sim, dona Cora. Seu menino é muito bonito e um bom filho. — A senhora respondeu a minha mãe com um sorriso.

— Ele é um ótimo filho. Ele foi um presente que Deus enviou pra mim.

— Para com isso mãe. — Morria de vergonha quando ela falava essas coisas.

No banheiro a deixei sentada em um banco e sai avisando que aguardaria do lado de fora para leva-la de volta para cama. Voltei para o quarto e deitei na cama da minha mãe. Peguei meu celular e olhei meu WhatsApp, mas nenhuma nova mensagem tinha aparecido. Mandei mensagem para o Cido, meu treinador e avisei que hoje iria treinar, precisava extravasar e o Jiu jitsu me ajudava. Praticava Jiu jitsu desde os meus 14 anos, foi indicação do meu terapeuta na época e eu adorei o esporte.

Inverno intenso ( CAPÍTULOS PARA DEGUSTAÇÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora