Capítulo dois

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Boa tarde amores!

Preparadas para conhecer um pouquinho mais o meu malvado favorito?

Espero que gostem!

Boa leitura!


Descobri que se decepcionar é inevitável,

e que por mais que você se importe algumas

pessoas não se importam!

()

Fred

Remexia meu copo com uísque e aguardava a apresentação. A luz baixa, o som alto das vozes e do ambiente tomando toda a minha audição. Garotas seminuas circulavam com suas bandejas e eu, como bom consumidor, avaliava uma a uma. Já havia fodido com a maioria delas, era um bom "cliente", frequentador assíduo do clube e amigo do "dono", quer dizer, na verdade, eu era um dos "investidores", porém isso nunca poderia vir à tona. Minha família me deserdaria se soubessem que eu colaborei para que um lugar como esse funcionasse. Por isso passava despercebido como um frequentador do local e deixava tudo nas mãos do Pedro. Eu só via o lucro chegar aos meus bolsos, mês a mês e ele cuidava de todo o resto.

Raquel, uma das garçonetes passou por mim e eu passei a mão em seus cabelos longos chamando sua atenção.

— Oi bonitão, não tinha te visto aqui.

— Acabei de chegar — respondi.

— Vai querer algo para mais tarde? Se quiser já fico reservada para você. — ela se ofereceu.

— Vamos ver como a minha noite vai ficar, qualquer coisa te dou um toque — respondi segurando em sua cintura e falando pertinho do seu ouvido.

— Será um prazer, como todas as outras — respondeu manhosa entrando com seu corpo no meio das minhas pernas e beijando meu pescoço.

— Só pra você lembrar da minha boca. — O sorriso sacana era seu cartão de visitas.

Sorri debochado, mas preferi não dizer o que veio a minha mente. Pois eu nunca guardei gosto ou performance de mulher, nenhuma se tornou especial, porra! Elas eram putas! Eu só as comia e pronto! E hoje eu iria me esbaldar, precisava desacelerar minha mente, mas eu gostava de olhar, avaliar, escolher a minha presa. Isso me excitava, ter esse poder potencializava meu tesão. A dominação na cama nunca era cedida a minha parceira, esse era um direito somente meu, somente eu ditava as regras, só os meus desejos eram saciados, por isso escolhia sempre as profissionais, elas não questionavam nada, simplesmente executavam o pedido e pronto.

Raquel saiu do meio das minhas pernas e se virou voltando sua atenção para o bar man que enchia sua bandeja de bebidas.

Observei Pedro vindo na minha direção. Ele andava pelo local de forma imponente e muito bem vestido, não era para menos, aquele local só era frequentado por figurões, empresários, jogadores de futebol e homens da alta sociedade, claro que eles contavam com toda descrição e sigilo sobre suas experiências vividas dentro da casa. O lema do local era prestar "serviço" de qualidade com total sigilo. Todas as meninas assinavam termos de compromisso sobre sigilo, a respeito de qualquer atividade existente dentro do clube. Quem olhasse o local do lado de fora iria acreditar ser uma luxuosa mansão, tanto que o nome do local era Mansão dos Nobres. Os serviços eram prestados com maestria desde o serviço de bar, com os melhores bar Mans, ambiente refinado e garotas lindas, selecionadas a dedo por meu sócio. A grande maioria eram universitárias que chegavam a São Paulo para estudar e acabavam usando da sua beleza para ter um cartão de credito com um bom limite. Os clientes que frequentavam a casa eram homens exigentes e a casa precisava fornecer "produtos" de qualidade. E isso, a Mansão dos nobres fornecia.

Inverno intenso ( CAPÍTULOS PARA DEGUSTAÇÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora