Mohamed
محمدAos cincos anos fui escolhido para ser o sucessor do vovô. Meu irmão para ser o sucessor de nosso pai. Mustafá consegue fazer o trabalho dos campos eu faço bem, mas não como ele ou nosso pai. Os filhos de meu tio Samir estão estudando, Karim é o sucesso de meu tio, Omar vai ser advogado para ser diplomata e Shaman quer ser médico.
A pequena rata branca não sei que ela quer fazer da vida, não me interessa. Ela é como minha tia e ruim e interesseira, minha mãe sempre abre meus olhos em relação a minha tia que roubou seu noivo para ter luxos e boa vida, para todos ela faz pose de boa. É uma mulher da vida e cria a pequena vagabunda para usar a beleza física em benefício próprio.
Quando ela chega na casa de meu avô vejo seu ar de boa moça, abraça e beija meus avós e faz o mesmo com meu pai que a ama como uma filha e vê não sua maldade.
—Vagabunda branca! —Falo baixo ela escuta e meu pai também, não ligo quando ela fala que quer o cabelo longo como da mãe eu falo que minha tia é outra vagabunda. Meu pai me olha de cara feia eu abaixo a cabeça.
Passamos a tarde bem até a hora que a vejo ir para cozinha e penso atormenta-la mais um pouco, mas ela me ignora. Quando entra na sala vou atrás e a encurralei. Vejo medo em seus olhos e a ofendo. Quando falo de sua mãe, pela primeira vez em anos ela reage e joga o suco em meu rosto.
Fico com raiva e a empurro. Os próximos minutos aconteceu rapidamente e quando dei por mim ela estava gritando e chorando e tinha muito sangue em seu braço. Fico paralisado até que meu pai entra e me sacudir pelo braço perguntando o que eu fiz? Fico sem reação. Ele a levanta com cuidado está saindo muito sangue de seu braço. Helena chora muito abraçada ao meu pai e pela primeira vez vejo como ela é frágil e como fui um covarde. Meu avô a leva para o hospital e meu pai me leva para nossa aldeia.
Eu estou querendo sabe como ela está? Fico me perguntando por que eu fiz isso? É como se a venda saísse de meus olhos. Estou concentrado que não vejo que cheguei em nossa casa meu pai saiu do carro e entra na cozinha e grita por minha mãe que vem correndo com meus irmãos.
—Vocês vão para o quarto! —Meu pai fala com meus irmãos. — Zaíra! Você e Mohammed vão para o celeiro. — Sai batendo a porta.
—Filho? O que você fez? — Não falo nada, apenas fico olhando para ela. Minha mãe é uma mulher bonita e não parece que teve muitos filhos, mas seu olhar é vazio? Quando percebo pela primeira vez seu olhar, abaixo a cabeça com vergonha do que fiz e não tenho mais certeza de nada. Vou para o celeiro. Quando chegamos lá meu pai está com um pequeno chicote na mão. Entramos em silêncio.
—Filho! Você foi injusto e cruel! Machucou uma menina indefesa que nada lhe fez! Como seu pai e líder exijo que você fale o porquê? — Minha mãe fica nervosa.
— Por Allah! Abizar, não o puna. —Minha mãe praticamente implora.
—Cala a boca Zaira! Eu não te autorizo a falar enquanto meu filho for doutrinado para aprender a ser um homem. —Minha mãe abaixa a cabeça ela só poderá falar quando meu pai autorizar.
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𝓗𝓔𝓛𝓔𝓝𝓐 (Degustação)
Short Story𝓛𝓲𝓿𝓻𝓸 2 𝓭𝓪 𝓢𝓮𝓻𝓲𝓮 𝓐𝓶𝓸𝓻𝓮𝓼 𝓭𝓸 𝓓𝓮𝓼𝓮𝓻𝓽𝓸 Os senhores devem estar perguntando quem sou? Para o meu pai: sou princesa, uma das joias mais preciosas em seu reino, mas sou diferente de meus irmãos, sou como minha avó materna. Por te...