Louis tinha preparado sua contestação junto com Liam, até mesmo revelado alguns segredos da empresa. Não gostou de fazer aquilo, mas se aquilo provasse que não estava fazendo algo errado, usaria ao seu favor.
Havia se passado um mês desde a audiência e da visita de Harry, não haviam se falado mais. A contestação do empresário havia sido entregue ao cacheado, para que ele pudesse planejar sua réplica e o prazo para a última estava quase vencendo, faltavam apenas dois dias para a entrega.
Tomlinson respirou fundo, relaxado. Estava em sua casa em um bairro mais afastado do centro de Londres, dentro de sua banheira, com a água quentinha em seu pescoço, a espuma cobria seu corpo. De olhos fechados, curtia a música que seu celular emitia. Apanhou a taça de Chandon e bebeu um gole. Nada melhor que um banho relaxante em pleno sábado, pensou. Não era sempre que podia se dar ao desfrute de sua banheira.
— Senhor? — seu mordomo bateu na porta de seu quarto, entrando timidamente. Foi até o banheiro e girou a maçaneta, vendo o patrão no banho. — Um visitante chegou.
— Diga que não estou em casa. — abriu os olhos, fitando o empregado. — Melhor ainda, diga que estou viajando e só voltarei semana que vem. — bebeu do champanhe.
— Que falta de educação, Louis! — ouviu e arregalou os olhos, cuspindo o Chandon e tendo um ataque de tosse. Curvou-se na banheira e colocou a taça ao lado, surpreso demais para dizer algo.
— Este é o seu visitante, Sr. Tomlinson. — o mordomo exasperou-se por ele não ter seguido seu pedido e o esperado na sala de estar.
— Estou vendo. — resmungou. — Pode ir, Charles. Eu assumo a partir daqui.
— Certo, senhor. — sorriu pequeno e saiu do banheiro, cruzando o quarto e voltando aos seus afazeres.
— Posso saber o que você está fazendo aqui? — indagou ao dentista parado no centro de seu banheiro, acanhado por ter interrompido seu banho relaxante. — Como descobriu meu endereço? Estou achando que você é um maluco que anda me perseguindo.
— Você apareceu em meu consultório duas vezes, posso fazer duas visitas a você, não? — Harry arqueou a sobrancelha, sentando-se em um banco de mármore ao lado da porta.
— Não! — afundou-se em meio à espuma. — Em pleno sábado você veio me encher o saco! Que inferno, não posso nem relaxar? — reclamou. — Como descobriu meu endereço?
— Oh, eu estava caminhando por perto e vi seu nome na caixa dos correios. — deu de ombros. Louis acreditou, ele usava uma legging preta, regata branca e polainas azuis. Calçava um tênis de caminhada e seus cabelos suados estavam em um coque. — Achei interessante te fazer uma visitinha. — sorriu irônico.
— Falso. — soltou um risinho sarcástico. — Agora que viu que eu estou muitíssimo bem, pode ir embora. Ou vai querer me ver saindo da banheira? Garanto que posso te seduzir em um segundo. — brincou. — Cuidado.
— Como você é convencido! — riu. — Duvido.
— Quer ver? — ameaçou levantar.
— Não! Céus, não!
— Hm, essa repulsa toda me deixou triste. — cruzou os braços. — Não que eu fosse ficar com você, mas meu corpo é lindo.
— Não posso opinar, não vi e nem quero. — respirou fundo.
— Você anda muito estranho para o meu gosto, Styles. — pontuou. — Foi na minha fábrica mês passado, agora está aqui... você não deveria estar preparando sua réplica?
— Terminei ontem e já dei à Srta. Turner. — murmurou.
— E não deveríamos nos encontrar enquanto esse processo não acabar. — lembrou. — Tenho uma espécie de imã que o faz se atrair por mim? Huh? — sorriu pequeno.
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Chococandies | Larry Stylinson
Fiksi PenggemarLouis Tomlinson é dono da maior fábrica de doces da Inglaterra há gerações. Quando decide lançar o chocolate mais doce do mundo, é processado por Harry Styles, um dentista à moda antiga. Louis decide que o melhor jeito de sensibilizá-lo é lhe mandan...