Capítulo 6

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Anne Shirley-Curtbert🥕

Acordei com batidas na minha porta. Era Marilla.

Marilla:
          Anne, você está aí?

Corri e abri a porta, não queria gritar para não acordar ninguém, inclusive a bebê.

Anne:
        Oi Marilla. Eu preciso conversar com você.

Marilla:
         Bem Anne, fale logo.

Anne:
         Ontem estava lendo no meu quarto, aí eu vi o Gilbert correndo aqui na rua, assim eu ofereci a ele um copo d'água. Com isso a gente tava na cozinha conversando até ouvi a campainha tocar, fui atender e vi que abandonaram um bebê aqui na porta de casa. Aí eu chamei o Gilbert, Cole, Ruby e Daiana para dormirem aqui.

Depois que terminei de falar abri a porta, dando assim, visão para os meus amigos que dormiam no chão e a bebê que dormia em minha cama. Marilla ficou muito surpresa, mas me parabenizou por consegui cuidar de um bebê. Peguei a bebê na minha cama e entreguei a Marilla, e por fim fui acordar meus amigos de uma forma educada e calma.

Anne:
        ACORDA MINHA GENTEEEE!!!!!(gritei tacando o travesseiro na cara de cada um)

Diana:
         Meu Deu Anne! Quer matar a gente do coração?

Cole:
        Essa menina ta pirada, só pode ser isso.

Ruby:
        Da próxima vez eu faço você engolir esse travesseiro.

Gilbert e eu rimos de todos os comentários, todos estavam com caras bravas, porém amaçadas.

Gilbert:
         Onde está a bebê?

Anne:
        Marilla vai aqui no quarto e pegou ela. Melhor revermos para tomar café, assim podemos decidir juntos o que seria melhor para a pequena Lisa.

Todos concordaram e desceram para tomar café, chegando lá Marilla estava conversando com Matthew. Estavam discutindo sobre a bebê.

Anne:
        Eu acho uma boa idéia ficar com Lisa. Ela aparenta ter  1 ano já, então podemos  colocar ela na creche.

Matthew:
          Anne querida, podemos até ficar com ela, mas não podemos pagar a escola e a creche.

Cole:
        A tia Jô pode cuidar dela, temos diheiro suficiente para as duas coisas .

Diana:
         Mas Cole, a tia Jô já está velha. Não podemos pedir para ela ficar cm um bebê.

Todos começaram a discutir o que seria melhor para a pequena Lisa. Mas me distancie da discussão, estava admirando Lisa dormir, ela era uma criança inocente, não tinha culpa de nada, se a mãe não conseguiu cuidar dela, a culpa é da mãe e não dela. Me irritei com toda aquela discussão e dei minha opinião sobre o assunto.

Anne:
        Temos que ficar com ela! A culpa não é dela se a mãe não teve condições de cuidar dela. Não podemos abandonar ela no orfanato, aquele lugar é horrível. Temos que ficar com ela!

Todos me olharam surpresos. Óbvio que passaram um pouco antes, mas acabaram concordando comigo. Terminamos de tomar o café, meus amigos foram embora, Marrila e Matthew foram ao orfanato ver se conseguiam a guarda legal da pequena Lisa. Gilbert e eu ficamos na porta da minha conversando um pouco.

Gilbert:
          Gostei da sua atitude. Tipo, você fez todos mudarem de no final.

Anne:
        Sério?

Gilbert:
          Claro. Todos já estavam em acordo em deixa-lá no orfanato.

Anne:
        Ela não tem culpa da mãe dela ser uma idiota total que não soube se prevenir.

Gilbert:
         Não fique tão brava com ela assim. Agora ela não pode mais ser uma adolescente normal, vai ter que carregar a culpa de um abandono.

Anne:
        Bem feito para ela.

Eu estava realmente muito brava, ainda tentava compreender o que mãe da bebê tinha feito. Só não entendi o porquê do Gilbert rir de mim naquela hora.

Anne:
        Qual a graça Blythe?

Gilbert:
         Nada de mais. Eu só que você fica linda quando ta brava.

Anne:
        Eu...

Fiquei sem palavras, eu Anne Shirley-Curtbert ficou sem palavras. Mas não parou por aí,  Gilbert chegou mais perto de mim, puxou minha cintura com a mão esquerda e com a direita o meu pescoço, fazendo assim os nossos lábios grudarem. Aquele beijo estava cheio de desejo, ele puxava a minha cintura cada vez mais para perto dele, e tenho que admitir que ele tinha uma pegada extraordinária. Terminamos o beijo por falta de ar, maldito ar. Gilbert pegou minhas mãos e as beijou, sorriu e olhou para mim.

Gilbert:
          Até amanhã cenourinha.

Anne:
        Até amanhã Gil.

Fiquei lá, paralisada processando tudo que acabou da acabou da acontecer.

MEU DEUS EU BEIJEI O AMOR DA MINHA VIDA!!!!!!!!

Doce AmorOnde histórias criam vida. Descubra agora