Amor nas alturas : seu nome é Telma

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Trunks


Faz um mês que a Pan havia se mudado para casa de seus avós. Ela está estudando em outro colégio e sinto muito a sua falta. Quero vê-la a todo custo nem que seja por um segundo. Da última vez que eu a vi, ela estava na sua festa de aniversário. Nem sequer conversamos direito tampouco nos despedimos. Não tem um dia que eu não me lembre dela, principalmente o nosso primeiro beijo e o namoro às escondidas. Ficamos pouco tempo juntos e eu fui um imbecil por não ter impedido de ela ir embora. Agora, eu estou aqui jogado na solidão como sempre...

Minutos depois, chegou Goten e nos cumprimentamos. Enquanto isso, ele se levantou da mesa, onde ele estava sentado, deixando o seu celular em cima dos seus livros. Eu aproveitei que ele saiu e fui mexer em suas coisas para ver se eu encontrava alguma pista do paradeiro dela. Para minha sorte, eu achei uma carta que estava dentro do seu livro de física e, nela tinha o endereço do lugar onde ela estava. Eu tirei uma foto com o meu celular, a coloquei de volta onde estava e voltei para o lugar onde eu estava, como se nada tivesse acontecido.

Após isso, eu fui para sala de aula e, quando deu a hora do intervalo, eu fui para sala dos professores e abri o meu notebook. Ao pesquisar sobre o colégio onde ela está, vi que é um colégio interno de freiras só para meninas.

No momento, eu me senti frustrado, até que veio a ideia de me disfarçar de freira, ao terminar de dar a última aula. Então fui até a casa de um amigo e peguei a fantasia com ele — o nome dele é Marcelo, o meu amigo de faculdade. Ele é professor de Biologia e dá aula em outro colégio. Feliz por descobrir onde ela estava, eu comprei a passagem e vi que não era muito longe. Depois fui para casa do Marcelo, peguei a fantasia para poder me arrumar.

Será ele que vai me levar até o colégio.

— Como você vai se chamar? — perguntou ele, ao olhar para mim, contendo o riso.

— Irmã Telma. — eu respondi a ele. — O que acha? — quis saber a sua opinião tentando ignorar a forma como ele olhava para mim.

— Nada mal, irmã Telma. — ele ria de mim, enquanto eu vestia a fantasia de freira.

— Engraçadinho... — eu fingir estar com raiva entre os risos. — Ri não, seu besta! Eu só faço isso para ver a Pan. — afirmei a ele.

— Se a Pan não te quiser, eu quero. — ele falou, tirando o sarro de mim.

Ao terminar, fui direto para o colégio. Ao chegar lá, me dirigi à porta e ao bater, uma noviça me atendeu...


***


— Deseja algo? — perguntou a irmã após eu apertar a campainha.

— Olá! Eu sou a irmã Telma, eu vim de uma cidadezinha do interior. — eu disse ao me dirigir a palavra ela.

— Ah, sim! Eu sou a noviça Barbara. Pode entrar. — falou ela, ao abrir o portão do colégio, seguindo em direção ao pátio da escola, onde acabei me sentando num banco vermelho. — Vou chamar a madre superiora, Irmã Telma. Espere um instante. — avisou se retirando do pátio para anunciar a minha chegada.

— Ah, obrigada! — agradeci e, logo após ela saiu. Minutos depois, a madre chegou e conversamos. Assim, as freiras se recolheram e, eu passei pelo corredor à procura do quarto onde as meninas ficam. Ao me deparar com a Pan, meus olhos brilharam mais...

— Há algo errado? — perguntou uma das meninas do colégio ao estranhar minha presença.

— Nada não, moça... — falei, olhando para ela. Minutos depois, eu me aproximei de Pan. Ao me ver, ela levou um susto e, eu a peguei pela mão e a puxei para um corredor vazio.

— Trunks, é você?! O que faz aqui vestido de freira? — ela questionava surpresa ao me ver ali, vestido desse jeito.

— Sou eu e fala baixo, senão me descobrem. — eu mandei quase que sussurrando. —Nós não nos despedimos direito. — soltei apreensivo ao vê-la novamente.

— Mas? — ela olhava para mim, aparentando estar cheia de curiosidade. — Mas... Como você descobriu o colégio?! — indagou, me encarando fixamente. Olhei para os lados pra ver se não se aproximava ninguém.

— Ah! Isso é segredo, meu amor. Depois eu digo. — comentei, ao me aproximar mais dela, lhe dando um beijo na boca de forma intensa e selvagem. Abracei-a, sentindo o seu corpo no meu, deixando-a com os lábios um pouco vermelho. Minutos depois, nos afastando por falta de ar. Ela mordeu seu lábio inferior e nós dois nos encarávamos, nos recompondo. — É melhor eu ir... — eu avisei ao fitá-la. Ela me encarava com os olhos um pouco lacrimejando enquanto eu despedia dela.

— Está bem, Trunks! Eu te amo e podemos conversar por carta. — comentou ela com a voz meio chorosa. — Eu te escrevo, quando eu puder. Está bem? — ela forçou um sorrindo, tentando aparecer estar alegre.

— Claro, meu amor. Sem problemas, pois saibas que eu te amo e jamais te esquecerei. — eu contei emocionado ao ter declarado o meu amor a ela. E depois, me despedi dela, tentando não deixar cair às lágrimas que insistia em querer escorrer.

— Você ficará aqui ou vai embora? — perguntou ela, apreensiva pela minha resposta.

— Não, irei embora, pois eu não posso ficar muito tempo já que eu tenho que voltar para casa. — avisei. Em seguida, ela me mandou esperar um pouco e, minutos depois, voltou com uma carta que ela havia escrito, mas não pôde me entregar. Peguei-a e, emocionado, eu dei um abraço forte nela, dando mais um selinho em sua boca.

— Essa é a melhor prova de amor que recebi de alguém especial. — soltou ainda abraçada comigo, olhando fixamente em meus olhos.

— Não me faça chorar, Pan... Não me faça chorar... — eu tentava segurar as lágrimas e, em seguida, me despedi dela e saí em direção para o pátio, até chegar ao portão. Logo após, fui direto para minha casa, chegando tarde da noite, após três horas de viagem...


Notas FinaisSe gostaram do capítulo de hoje continue nos acompanhando até a próxima pessoal bjs

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