♡ Capítulo 5.♡

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(...)

Já tinham se passado 10 minutos desde que Tohru tinha saído para trabalhar e faziam exatamente 10 minutos que eu estava tentando acordar o Kyo.

—  Se você não acordar agora, vou te dar um chute. — Falei em seu ouvido, mas invés do mesmo acordar ele apenas se virou e falou um nome que não me deixou muito surpreso.

— Tohru. — Seu rosto ficou vermelho e um pequeno sorriso apareceu.

— Esse idiota... — Senti uma veia em minha testa e meu sangue ferver. — ACORDA, SEU GATO IDIOTA!!! — Kyo acordou imediatamente, mas não sei se pelo grito ou pelo soco que dei em sua barriga.

Acredito que exagerei, pude ver sua alma sair do corpo.

(...)

Eu estava tendo um sonho tão bom.

Tohru e eu estávamos em um passeio romântico. Fomos em vários lugares como no parque, no cinema e por fim fomos na praia.

Tohru brincava como criança na água, eu estava feliz de ficar ali com ela. Já estava anoitecendo, então teríamos que ir embora.

— Vamos embora, Kyo-kun. — Tohru pegou minha mão e começou a andar me forçando a ir junto.

— Tohru... — Abri um sorriso ao ver o quão bela ela fica com a luz do por do sol em seu rosto.

— Kyo-kun. — Tohru parou na minha frente e foi se aproximando do meu rosto. — ACORDA, SEU GATO IDIOTA!!! — Senti uma forte dor na região da barriga e abri meus olhos.

— N-nani? — Eu estava no meu quarto, mas eu não lembro de ter dormido aqui.

— Finalmente. — Escutei a voz do Yuki e me levantei em um pulo.

— O QUE ESTÁ FAZENDO AQUI?? — Apontei em sua direção e fiquei esperando sua resposta.

— Eu vim te acordar, Tohru foi trabalhar e você vai buscá-la. — Senti meu rosto corar ao lembrar do sonho que tive.

— H-hai. — Abaixei a cabeça e tentei não demostrar o quão feliz estava ao escutar aquilo. Não, eu não estava feliz porque ia buscar a Tohru, é só que... Bem... EU NÃO DEVO EXPLICAÇÕES A NINGUÉM.

— E para de chamar a Tohru em seus sonhos, isso vai deixá-la assustada. — Eu ia dizer algum, mas Yuki se retirou e nem se quer deve ter escutado eu o chamando de "rato desgraçado".

— Bem, Tohru só sai as oito da noite, então... — Novamente meu rosto ficou corado, definitivamente não vou seguir o conselho do Shigure de levar uma flor.

(...)

— Até amanhã. — Fiz uma reverência para o homem na sala e me retirei. Hoje o trabalho foi em dobro por conta da reunião que o meu chefe teve, mas nada que eu não conseguisse fazer.

— Oni-sama, pass auf dich auf. — Momiji-kun falou com animação, mas eu não entendi o final da frase.

— N-nani? — Bem, eu vou ter que aprender o básico do alemão para me comunicar melhor com o Momiji-kun.

— Quer dizer "Tome cuidado" — Abri minha boca surpresa e logo sorri.

— Arigato. — Eu queria o abraçar bem forte, mas infelizmente não posso.

— Oni-sama, eu posso te abraçar? — O olhei surpresa e verifiquei se tinha alguém por ali.

— Hai! — Abri meus braços, mas Momiji foi para trás da cortina que tinha ali no local. — E-eto... — Eu não entendi o que ele estava fazendo, mas quando o mesmo abriu seus braços eu compreendi.

Corri em sua direção e o abracei, Momiji-kun não virou coelho pois eu não o abracei diretamente.

— Arigato, oni-sama. — Sorri novamente e senti meus olhos encherem de lágrimas.

— Hai! — Hoje meu dia está sendo ótimo.

(...)

Eu estava na frente do prédio aonde Tohru trabalhava, mas estava em uma guerra comigo mesmo.

No caminho, comprei uma rosa e pretendia entregar a ela, mas tenho medo de não ser sua flor favorita e Tohru me rejeitar.

— Kyo-kun? — Ao escutar sua voz, guardei a flor atrás de mim e tentei não mostrar meu rosto vermelho.

— T-Tohru, s-sua idiota, não me assuste assim! — Respirei fundo e finalmente a encarei.

— Por acaso, você veio me buscar? — Ela estava sorrindo como sempre e me encarava com um brilho estranho em seus olhos.

— H-hai, está muito tarde e... — Apertei a flor em minhas costas e fechei os olhos fortemente. — E-eu t-trouxe i-isso. — Mostrei a flor para Tohru e já esperava sua rejeição.

— Wow!! É linda. — Direcionei meu olhar para Tohru e fiquei surpreso quando a mesma sorria como uma criança quando ver doce.

— V-você g-gostou m-mesmo? — Tohru assentiu várias vezes.

— Arigato, Kyo-kun. — Fiquei a encarando encantado. — Você fez o meu dia se tornar perfeito. —

 —

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— B-BAKA!! — Me virei e comecei a andar rapidamente

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— B-BAKA!! — Me virei e comecei a andar rapidamente. Eu não acredito que ela disse isso mesmo.

— KYO-KUN! — Parei de andar e a olhei sério.

— Vamos logo. — Tohru abriu um sorriso e veio correndo na minha direção. Ela realmente fica bela quando sorrir.

(...)

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>> Nosso estranho amor << | Kyo e Tohru |Onde histórias criam vida. Descubra agora