Capítulo 19 A lavadeira

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            Julio e o Cel. Jorge estavam indo ao supermercado quando eles pararam no sinal; e pela janela do carro do outro lado da calçada, o Cel.Jorge viu uma mulher de aproximadamente quarenta anos andando com uma trouxa de roupa na cabeça que segurava com as duas mãos, ela era gorda, morena e tinha uma pele enrugada pelo sol ,  usava  um vestido velho de flores.

           O Cel. Jorge olhou  para o Júlio e disse:

           _Lembrei-me de uma história que aconteceu comigo.Disse o cel. enquanto mexia no rádio procurando um programa esportivo.

           _ Conte ,pai, disse Júlio  querendo saber.

           _ Bem certo dia eu devia ter uns dezesseis ou dezesete anos.

         _ Faz tempo em pai, disse Júlio brincando.

          O Cel. Jorge, sorriu e continuou:

         _Bem naquele tempo nos anos de mil novecentos e oitenta eu estava indo ao supermercado comprar sabonete e encontrei o professor Ivan  no meio do caminho.

          O sinal abriu o Cel. Jorge deu  a partida no carro e Júlio disse:

         _ Continue Pai.

         _ Pois bem, o professor Ivan ,avistou uma lavadeira parada em frente a uma casa pequena com muro baixo e enquanto caminhavamos ele contou-me que quando ele era criança por volta dos treze anos sua mãe mandou ele ir atrás de uma lavadeira para lavar as roupas da casa  e ele só para fazer uma brincadeira com a mãe disse:

         _ Mãe chegou uma  senhora que lava roupa no bairro ,mas ela tem problema de audição a senhora tem que falar gritando com ela.

        _Não tem problema ,meu filho, eu quero é alguém para lavar essa roupa.

        Disse sua mãe furibunda por ele não ter ido logo e estar perdendo tempo conversando com ela.

        _ Pai o que significa furibunda?Disse Júlio achando a palavra engraçada.

        _Significa furiosa ,disse o Cel.  Jorge sorrindo

       _ Olha só o que é que o professor Ivan fez:,disse o cel.Jorge voltando ao assunto.

       Quando ele chegou na casa da senhora que lavava roupa,cujo o nome era D. Ana falou que a sua  mãe D.Tereza tinha problema de audição e que ela só escutava se a pessoa falasse gritando.

       Nesse momento Júlio olhou para o pai colocou a mão na boca e com os olhos arregalados, disse sorrindo:

        _ Eu não acredito!

        O Cel. Jorge sorriu e continuou :

        _ Ora, ele acompanhou a D.Ana até a sua casa   e apresentou a D. Ana  a sua mãe, D.Teresa,

 a- pontando para a lavadeira falndo um pouco mais alto como se sua mãe fosse realmente mouca

         _ A muito prazer!Vamos entrando, Disse D.Tereza gritando

        _ Muito obrigada ,respondeu D.Ana gritando e com um leve aceno de cabeça.

        Nesse momento o professor Ivan se afasta e fica só olhando uma gritando com a outra ,enquanto ele sorria colocando a mão na boca.


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