UM

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O CASTELO ESTAVA tão silencioso que se um alfinete cair no chão, todos poderiam escutar de qualquer lugar que estivessem

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O CASTELO ESTAVA tão silencioso que se um alfinete cair no chão, todos poderiam escutar de qualquer lugar que estivessem. Noreen estava no mesmo lugar em que passou todos os séculos anteriores, no seu quarto. Vampiros não tinham necessidade de dormir, mas Noreen fingia isso em sua cama. Podia ouvir todos os barulhos — ou falta dele — ao seu redor, seus olhos estavam fechados, seu peito descendo e subindo lentamente, como qualquer outro humano durante o período de sono. Mas Noreen não é humana.

Sua mente estava doendo, como ela gostava de pensar, já que tanto tempo acordada, acarretava em muitos pensamentos, consequentemente fazendo sua cabeça doer.

Decidiu-se levantar e andar pelo castelo, já que era a única coisa que podia fazer neste momento. Levantou-se da cama e caminhou até a porta, deu uma rápida olhada no espelho, não se preocupando com sua aparência, afinal, ela foi concebida com a melhora da sua aparência pelo resto da eternidade graças ao vampirismo. Abriu a porta e saiu trancando a mesma, sem necessidade, cada vampiro tinha seu quarto e nenhum membro da guarda seria louco de entrar no quarto da favorita de Aro.

Os corredores estavam iluminados pelas tochas acessas com fogo, uma ironia ao ponto de vista de Noreen, a unica coisa que pode matar eles definitivamente, tão perto deles. Caminhando em um dos corredores perto da sala principal, Noreen avistou um dos membros do alto escalão vindo em sua direção.

— Aro está lhe chamando, Noreen. — diz o vampiro enorme parando em sua frente com todo seu ar sério.

— Sim, claro, sabe do que se trata? — Noreen fala já caminhando ao seu lado.

— Assuntos de vampiros rebeldes, como sempre.

Noreen não diz nada, afinal, todos dias surgem novos vampiros que precisam saber das regras antes de se misturas com a sociedade novamente. Mas raramente Aro precisava de sua presença.

O vampiro abre a porta e quando entra ela avista uma cena que não se vê todo dia. Felix está com a mão no peito de um vampiro com um manto vermelho, Noreen sente uma angustia mas não sabe exatamente o porquê. Observando mais atentamente, ela vê que a um humano no local, junto com mais uma vampira desconhecida, com os da cor de topázio, claramente mostrando que ela não bebe sangue humano.

— Noreen, minha querida. — fala Aro descendo a curta escada que dava acesso ao seu trono. 

— Olá Aro, o que está acontecendo aqui? — diz dando passos devagar em direção a ele que pega suas mãos e da um beijo.

— Não se preocupe minha querida, apenas estamos testando nossa cara humana. — Aro a arrasta até a humana com cheiro forte — Ela é imune aos nossos dons, estou muito curioso para saber se isso também funciona com você.

Noreen olha para a humana, que está claramente desconfortável em estar em uma sala com vários vampiros de olhos de cor carmesim. "Grite", de princípio não acontece nada, Noreen raciocina que essa é umas dos humanos que o dom se aflora antes de ser vampiro. "Grite", Noreen repete novamente em seus pensamentos forçando a barreira envolta da humana.

RED MOON, edward cullenOnde histórias criam vida. Descubra agora