'Olhou ao redor e arregalou seus olhos assim que reconheceu Hyejin. Caminhou até a mesma lentamente e numa tentativa falha de conter seu sorriso assim que a viu, tomava fôlego para dizer palavras de carinho. Mas, seu coração foi despedaçado junto de...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
'Fly me to the moon and let me play among the stars let me know what spring is like on Jupiter and Mars.'
Sentiu sua garganta seca e passou a língua entre os lábios – que também estavam desidratados- piscou algumas vezes até notar o clarão que bateu em seus olhos. Após fazer a mesma coisa mais algumas vezes e apertar suas pálpebras, olhou ao redor e encarou o teto branco por alguns instantes. Tombou sua cabeça para o lado direito. Ao criado mudo pôde ver um porta retrato em que estava ela e mais outra mulher, abraçadas. Ergueu mais um pouco o olhar e também observou um vaso de flores levemente trincado. Lhe parecia familiar. Se questionara o porquê das flores estarem mortas e o motivo de sua cabeça doer assim que acordou. Não se lembrava de ter bebido tanto na noite passada.
Tombou sua cabeça para o lado esquerdo e sua expressão foi surpresa ao ver um suporte para soro bem ao seu lado e junto dele, um amontoado de fios e mais alguns equipamentos. Seu coração batia forte como nunca ao finalmente perceber que estava numa cama hospitalar. Passou sua mão direita sobre o rosto e continuou a olhar tudo novamente numa falha tentativa de tentar entender o que estava acontecendo. Mordiscou os lábios e bateu levemente nos lados de suas coxas. Seu celular obviamente não estava consigo. Tentou se sentar e falhou. Nunca se sentiu tão fraca na vida. Engoliu em seco e fixou seu olhar na porta, na esperança de alguém a ajudar. Mordeu os lábios e suspirou fundo, voltando a fechar os olhos.
Ficou assim por alguns minutos até ouvir um assovio adentrando o quarto, voltou a manter seus olhos abertos e encarou a enfermeira que estava de costas, apenas pegando alguns utensílios da gaveta da cômoda que tinha em frente a sua cama. Juntou toda sua força e fôlego, tentando se inclinar para frente.
- Ei. - O assovio fora cortado. A enfermeira olhou para os lados, franzindo o cenho. Olhou ao redor, com exceção de suas costas – Atrás de você. – continuou. A enfermeira finalmente se vira e arregala seus olhos que, até então, eram pequenos, dando um pequeno pulo para trás, tendo que se apoiar na cômoda.
- Você... Acordou?
- Hã... Acho que sim.
- Eu preciso chamar o médico. – Fechou as gavetas, e antes que ela pudesse a responder, ela já havia saído do quarto. Rolou os olhos e suspirou, voltando a analisar o quarto por completo. Pelo menos agora alguém a tinha notado. Novamente, tentou se sentar na cama e se apoiou em seus cotovelos, e devagar, conseguiu. Se sentia estranha. Passou a mão nos cabelos e estranhou a medida que sentia a extensão dele. Fora no cabeleleiro semana passada e o tinha cortado abaixo das orelhas, mas, ele estava praticamente na altura de seu quadril. Ouviu múrmuros e passos apressados pelo corredor, já que as paredes aparentemente parecem ser bem finas. Olhou para a porta e viu um homem alto e de cabelos grisalhos adentrar o quarto. Fora até ela e fuçou em seu jaleco, pegando sua lanterna, jogando um feixe de luz em seus olhos praticamente recém despertos.
- O que está acontecendo? – Piscou seus olhos por reflexo e abaixou a mão do mais velho, que a olhava como se fosse alguma obra renascentista. Continuou olhando-a por alguns segundos e suspirou, desligando a lanterna, a apertando levemente com sua mão.
