Capítulo 7: Maldita bebida de frutas

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Oi gente! Nesse capítulo é necessário que vocês leiam o capítulo com a música quando eu pedir, por favor. A música é "I feel like I'm Drowning" de Two Feet, vocês vão gostar.

Lauren Jaureguis Point of View

Era o primeiro dia de serviço e eu precisava ficar apresentável, vesti uma blusa social de cetim vinho e uma calça preta com uma bota devido toda terra. Uma segunda-feira quente abrangia o local da construção de forma arrebatadora. Me aproximei do grupo formada por Harry, Martin e Brendon. Arryan estava atrasada como sempre... e Camila. Aquilo não era bom sinal.

-Como vai, Lauren? - Brendon perguntou.

-Bem e você? - Perguntei e ele concordou com a cabeça.

-Onde está Arryan e Camila? - Perguntei tentando parecer não ligar realmente para a resposta.

-Não sei, mas as duas devem ter se divertido bastante. - Brendon falou de forma maliciosa olhando para Martin.

-O que você quer dizer com isso? - Perguntei de forma rude.

-As duas pareceram estar bem próximas no bar do hotel ontem de madrugada. - Ele disse dando de ombros.

-Como assim... - Eu não consegui terminar a frase devido a cotovelada que Harry me deu. Quando fui questioná-lo ele estava apontando para um homem robusto de pele negra que caminhava tranquilamente na nossa direção e se juntou ao nosso grupo acompanhado de uma mulher que reconheci imediatamente, a esposa do Sr. Karlost. Ele estava muito bem vestido, com um terno cinza e gravata vermelha e ela com uma calça jeans escura e uma blusa de cetim azul marinho.

-Bom dia à todos! - Ele cumprimentou. - Eu sou o Senhor Karlost, mas podem me chamar de Matteo. E essa é minha esposa, Normani. Ela cumprimentou com um aceno de cabeça.

-Gostaria de conhecer os meus maiores innvestimentos que cuidarão dessa construção. - Ele disse num sorriso simpático.

Começamos todos a nos apresentar e eu olhava de um lado para o outro na procura de Camila ou Arryan. No final da conversa, que só percebi quando o Sr. Karlost chamou meu nome, ele parecia bem satisfeito e feliz. Até sua mulher, que estava com uma postura rígida no começo, parecia relaxada.

O dia se arrastou como um velho cansado e eu só queria que as 18h chegasse logo. Minha barriga roncava e passar o dia em cima de mesas com plantas e mais plantas de hotéis não me animavam nem um pouco. Não vi Camila o dia todo e isso me manteve com uma pulga atrás da orelha.

Quando um sinal tocou avisando que o dia de trabalho finalmente havia acabado, eu suspirei fundo e comecei a enrolar todos os papéis na minha frente. Guardei umas pastas na gaveta do meu escritório compartilhado, peguei minha bolsa e fui em direção ao bar que havia dentro do hotel. Pedi uma bebida de frutas com gelo, e mais um e mais um. Provavelmente tomei uns dez copos daquele líquido colorido até que pedi outro e subi para meu quarto. Aquele calor estava infernal.

Assim que entrei, andei até a varanda e apreciei a vista no mar que me era fornecia, o sol estava se pondo e a aquarela de cores quentes ia se esvaindo lentamente, suspirei apreciando a imagem e tomei um gole do suco de frutas que era a única coisa que me refrescava naquele calor tropical.

-Espero que não haja álcool nisso.

- Quer me matar de susto? - Disse ao me virar com a mão no peito.

Camila estava com uma toalha branca felpuda enrolada em seu corpo onde sua pele molhada parecia brilhar com o contraste que as luzes do pôr-do-sol emanavam em sua direção. Seus cabelos estava num coque bagunçado que mantinha alguns fios molhados pregados em sua pele.

A apostaOnde histórias criam vida. Descubra agora