𝐒𝐀𝐅𝐄 𝐈𝐍𝐒𝐈𝐃𝐄 - amajiki tamaki

↬ One.

tw= aviso de gatilho, a fanfic pode conter eventos que causem possíveis gatilhos á quem é muito sensível, nada explícito porém será avisado no início de cada capítulo para que não haja inconveniência ou possa desencadear algum tipo de crise.

S/n= Seu nome.

Alguns relacionamentos chegam a ser desgastantes e um tanto quanto ruins, ou abusivos. Aos que passam por isso, peço que não continuem. Arrumem um jeitinho de sair, isso é furada. Nem sempre as relações são mil maravilhas e principalmente quando o namoro e os sentimentos são unilaterais. Não dá pra uma pessoa só lutar pelo relacionamento. Não dá pra uma pessoa só amar por dois. Os sentimentos são individuais, e por mais que tenhamos amor pra dar e sobrar, amar por dois nunca dá realmente certo. Você acha que um relacionamento se constrói à um? Fica ai minha pergunta.

No calor do momento temos sentimentos inesperados, palavras inesperadas e ações inesperadas. Ações que não condizem com o que realmente queremos. Palavras que não são o que queremos dizer, sentimentos que são de momentos; sentimentos passageiros. No calor do momento acabamos sempre tomando atitudes erradas, e muitas das vezes podem causar consequências enormes. E só depois vem o arrependimento e a noção; Será que era isso que eu realmente queria fazer? Não, não! Não era isso, eu não queria ter feito isso, não era pra ter saído assim; ou Porquê diabos eu fiz aquilo? Eu fiz por impulso, droga! Será que é tão difícil tomar a atitude certa em pressão?

E não. Não é impossível, para alguns é difícil demais, mas precisamos parar pra pensar. O que seria da nossa vida se fizéssemos tudo sem pensar? Não podemos somente ligar o foda-se e fazer o que dá na telha, não fomos criados dessa maneira. Não conseguimos nada além de consequências dessa maneira. Pensar sempre foi e sempre será a melhor opção. Em pressão; pense. Na calma; pense. Sozinhos; pense. Não é difícil colocar a mente pra trabalhar. E os que não conseguem, eu sinto muito, mas tente! Tentar é uma boa opção.

Nem sempre as coisas saem como o esperado e isso acaba dando uma frustação enorme. Tentamos fazer com que tudo saía correto, mas nem sempre temos o que queremos, certo? Com S/n* não foi nem um pouco diferente. Por mais que a mesma tentasse fazer com que tudo saísse perfeito, as vezes a frustação não deixava.

S/n namorava Kirishima Eijirou, ou pros mais íntimos, Baby Shark. Por mais que tivesse uma personalidade cativante e alegre não poderia ser mais impulsivo. Namoravam à mais ou menos 7 meses e por mais que S/n amasse Kirishima não conseguiu ignorar o fato de ele ter mudado, mudado muito! Não ligava como antes. Não recebia mais atenção como antes. Não falava pra onde saía, com quem saía. Não mandava mensagem, não visitava nos fins de semana como o costume. Sentiu um aperto no peito e uma sensação de angústia, a angústia de estar sendo insuficiente. Por mais que o mesmo tenha dito mil vezes que ela não era, a mesma não conseguia parar de se sentir assim.

E foi com o afastamento de Kirishima e desinteresse do mesmo que isso tudo só piorou. Não podia - não queria- aceitar o fato de Kirishima não lhe amar mais como havia lhe dito. Na verdade, havia dias que Kirishima havia lhe dirigido a palavra. Isso não significa que não conversavam, eles conversam. Mas Kirishima sempre tentava cortar assunto. Estava mesmo se distanciando de sua namorada, mas como? Não havia lhe dito o motivo, saía as escondidas, não queria aceitar que estava sendo traída. Seu peito doía por pensar isso, se sentia uma péssima namorada por desconfiar do seu amado. Tentava controlar as lágrimas que insistiam em descer e por algum motivo que ela desconhecesse algumas lágrimas solitárias desceram.

Limpou o rosto mas uma vez tentando não pensar nisso, queria ocupar a mente. Devia ocupar a mente. Mas era impossível quando sua mente tinha um único pensamento: Kirishima. Katsuki ja tinha percebido que ela não estava bem, estava pálida, não lanchava, não lhe diria nem a palavra, estava presa em um colapso mental. Katsuki odiava o fato de sua amiga estar mal, mas não queria demostrar e por mais que isso o incomodasse, lhe incomodava o fato de não saber de nada. Não sabia o que rolava com ela. Então resolveu perguntar -com seu jeito grosseiro de sempre- o que se passava.