A neve vermelha de sangue... Inocente?

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Olá, queridos leitores ... Estou aqui com mais uma história e gostaria de dar alguns avisos sobre ela. Bem, não é uma história qualquer, pois vou trazer vários problemas reais como, por exemplo, o uso de drogas.

O teaser dessa fic encontra-se na capa do capítulo (acima do título do cap.)

Desde já aviso que poderá haver gatilhos! Então, eu vou avisar se houver algum conteúdo explícito no início do capítulo! Agradeço a compreensão e...

Boa leitura!

Um local qualquer em Seul — 02h16min (dia do assassinato)

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Um local qualquer em Seul — 02h16min (dia do assassinato)

Já era tarde da noite quando Kim Taehyung recebera uma ligação de seu chefe, na qual sua presença fora requisitada no local de um suposto assassinato. Suas mãos apertavam com força o couro preto do volante e seus olhos concentravam-se na rua mal iluminada de Seul. O Kim tentava ao máximo deixar sua mente nublada, pois não queria começar a ter um ataque de ansiedade ao pensar demais. Já haviam se passado 2 anos desde a última vez em que pisara em um local imundo como o que veria dentro de alguns minutos. Assim, sua ansiedade poderia ser justificada facilmente com o seu histórico de profissão. Após analisar um pouco melhor o gps, concluiu que nunca havia sequer passado por ali.

As pessoas fechavam as cortinas de suas casas quando seu carro passava pelas mesmas. Poderia presumir que elas ficavam com medo ao ver toda aquela movimentação incomum em um horário tão tarde. Com certeza, não seria nada bom que havia acontecido. Taehyung esfregou seus olhos com uma mão, demonstrando sua exaustão diante de um caso que nem havia visto ou, ainda, aceitado fazer parte. Isso refletia o quão despreparado psicologicamente estava.

A rua encontrava-se deserta devido ao fato de que todos já estavam no local do assassinato e o detetive Taehyung era, provavelmente, o último que faltava. Estava atrasado, mas não arriscaria correr por causa da neve que deixara as ruas escorregadias. Cruzou a direita e pôde avistar as luzes das sirenes da polícia e ambulância, seu corpo estremecera ao ver aquelas cores tão vívidas ainda em sua memória.

Parou o carro bem antes do tumulto e olhou o horário em seu relógio de pulso.

02h34min

Quatro minutos atrasado. Abriu a porta do carro e pisou na neve que cobria o chão por completo. Bufou, o que rendeu uma fumacinha branca no ar e distraiu-se por segundos. Só de pensar no sermão que levaria de seu chefe, seu estômago embrulhava. Havia desacostumado com tudo aquilo.

Seus passos eram abafados pela neve fofa e seu caminhar era lento, pois sua mente o dizia para voltar e fingir que nunca saíra de seu apartamento. Contudo, quem disse que Kim Taehyung era um desses covardes? Por mais que não estivesse bem com a situação, ele enfrentava sem pensar duas vezes. Isso o fazia ser um bom detetive, mas poderia levar à sua ruína lentamente.

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