Kim Taehyung era um detetive afastado de sua profissão devido a traumas sofridos no último caso em que atuara. Entretanto, por uma infelicidade, era totalmente apto para uma onda de assassinatos que surgira de repente. Então, pressionado psicologica...
Queridos leitores, trouxe um novo capítulo cheio de novas descobertas em comemoração ao BTS ter vencido no soribada. Por favor, continuem votando no aplicativo e dando views em ON. Afinal, somos nós que proporcionamos todas as vitórias a eles em agradecimento pelo o que eles fazem por nós!
Espero que gostem desse capítulo e...
Boa leitura!
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Um local qualquer em Seul — 00h21min (dia do assassinato)
Park Jimin andava atordoado pelas ruas desérticas e escuras da cidade. Sua face amedrontada era escondida pelo capuz do moletom preto que roubara de Jung Dakho... Apenas de lembrar-se do nome do garoto as lágrimas acumulavam em seus olhos. Era doloroso. Havia deixado para trás o irmão de sangue de Jung Hoseok e... Aquilo era loucura. O Jung não deixava nem mesmo mencionarem seu irmãozinho e, por isso, todos evitavam o garoto. Entretanto, a situação fora totalmente diferente para o Park, pois fora responsável por vender drogas ao garoto. Havia pisado em um território perigoso quando decidira vender, mas não tivera tanto medo por saber que tinha a proteção de Jeon Jungkook.
Só que a situação saíra do controle como em todas as outras vezes. Não era algo imprevisível. Jimin tinha total ciência que uma hora daria errado, mas imaginara que, na pior das hipóteses, levaria uma grande surra de Hoseok por ser pego vendendo para seu irmão. Todavia, naquele momento, seu corpo tremia de medo só de imaginar as consequências de todos os seus atos. Com toda certeza, seria morto. Jung Hoseok não pouparia sua vida, nem mesmo Jungkook conseguiria o impedir.
Até Jimin nunca se perdoaria por ter feito aquilo com Dakho. Chegou a acreditar que nem mesmo a morte mais dolorosa do mundo conseguiria limpar aquele sentimento angustioso da culpa. Sua garganta sufocava e seu estômago embrulhava ao recordar-se da enorme quantidade de sangue que estava carregando em suas mãos imundas e em sua blusa branca, que tentava tampar com o moletom. Era impossível não notar o desespero tomar conta do corpo inteiro do Park. Havia matado alguém? Não, não era possível. Jimin nunca tivera coragem de machucar alguém. Não até minutos atrás...
Seus pensamentos perturbavam-no. A imagem de Dakho suplicando por ajuda não saía de sua mente. Por que aquilo fora acontecer? Gritou. Ninguém o escutaria de qualquer forma. Gritou até sua voz sumir no meio daquela escuridão da rua. Suas pernas fraquejaram e sua visão embaçou-se com as lágrimas novamente. Não tinha para onde fugir e o único jeito era ir até Jungkook. Tudo embaralhava em sua cabeça e não fazia mais sentido. Parecia que algo dentro de si havia morrido naquela noite.
Então, Jimin sentou na estreita calçada e ligou para Jeon. Chegou a repetir diversas vezes o quão inútil era enquanto o celular chamava sem êxito. Era óbvio que ele estaria ocupado com alguém...
Não havia mais ninguém que o socorreria. O Park só tinha Jungkook e este, por sua vez, tinha mais pessoas para se preocupar. A única saída seria correr o mais rápido possível para casa, pois a polícia não demoraria a chegar onde estava. O pior de tudo era saber que poderia ter evitado entrar naquela situação se tivesse ignorado a ligação de mais cedo. Jimin foi responsável por construir sua própria ruína em poucos meses.
