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Para uma melhor experiência, leia o capítulo ouvindo a música na mídia. Boa leitura!

ALÉM DAS TERRAS MÁGICAS DE ELARIA, surgia as docas de Londres

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ALÉM DAS TERRAS MÁGICAS DE ELARIA, surgia as docas de Londres.

O rio Tâmisa ondulava lentamente enquanto pequenos flocos de neve caiam e se desmanchavam na água, ao longe a Tower Bridge brilhava pelas suas múltiplas janelas laterais, dando uma visão noturna deslumbrante. No ponto final de uma das pontas da ponte sobre o rio, surgia um portal girando em prata e luz.

Dele, saíram duas formas que fisicamente tinham a forma humana, mas suas orelhas pontiagudas e incríveis asas brilhantes o denunciavam. Não eram desta realidade.

O portal fechara atrás de Noah e Sabina, como em um estalo.

- Tem certeza que é aqui? - Sabina perguntou ao guarda, ajeitando o vestido cinza.

- Sim. - Noah disse, arrumando o colarinho do uniforme e olhando ao redor. - Docas St. Katherine, Londres.

- Pela minha previsão, não falta muito para chegar aqui. - ela ergueu a mão direita, com a palma virada em direção ao céu nevado enquanto seus dedos dançavam, imediatamente saindo dali faíscas tão claras quanto a própria lua. - Você acredita mesmo nisso?

- Bom. - ele deu alguns passos mantendo os braços juntos atrás das costas, ao tempo que escutava os passos de Sabina o acompanhando. - Eu acredito na profecia.

- Eu também, mas já foram tantas falhas em achá-la.

Noah a olhou por entre o luar e sorriu.

- Ela virá.

Em um movimento rápido, algo com asas negras arremessou Sabina pelo ar e a levando para o outro lado das docas, fazendo-a soltar um grito tão agudo e estridente que estouraria qualquer tímpano humano. Em um giro veloz, ela moveu suas mãos formando uma grande esfera brilhante e rapidamente lançando contra a fada negra, que esquivou, deixando o rastro de luz se desfazer no ar.

Sabina arfou, sua respiração ficou descompassada a medida que seu peito subia e descia muito rápido.

- Não me diga que a grande fada da lua está... Fraca? - O ser negro disse, rondando-a como um cão.

Ela não mentia. Fadas não mentem. Sabina realmente estava fraca, ela sabia dos perigos em usar sua magia no mundo humano, mas também sabia que uma hora ou outra isso seria necessário. Principalmente agora, ela precisava cumprir sua missão. Não importava o preço.

Suas asas vacilaram por um instante, perdendo a força de se manter no ar. Não podia ser possível. Ela encarou com assombro aquela cujo a presença era inexplicável.

- Lilt...

- Você pensa em me explicar o que diabos acabou de acontecer aqui?!

A respiração de Any continuava ofegante e cada vez mais descompassada enquanto ela encarava aquelas asas incrivelmente azuis, esticando a cabeça para tentar ver de onde elas saíram. - Claro que ela sabia de onde saíram - só não entendia como. Porque.

- Não temos muito tempo para explicações - Joalin disse, enquanto se mantinha agachada ao lado de Any e tentando espiar pelo container.

- O.. O que foi aquele vulto que passou por nós?

- Era o Noah, General da guarda de Elaria - ela começou a contar, logo percebendo o olhar confuso da garota. - Longa história. Agora, põe esse pano na boca e seja forte. - Any abriu a boca para questionar o que ela havia dito, aproveitando a deixa, Jô enfiou o pano cinzento em sua boca e sacou da mochila algo como um bastão, com uma ponta tranparente.

Sem perder tempo, ela disse algo em latim ao mesmo tempo que a ponta transparente brilhou em azul e afundou na pele do braço de Any.

A dor começou como que um beliscão, mas rapidamente agindo de forma crescente a medida que o bastão dançava e desenhava símbolos que Any nunca tinha sequer visto na vida. Ela se contorcia e soltava gritos abafados por baixo do pano em sua boca, seus olhos arregalados intercalavam entre Joalin - ou algo que tinha a aparência dela - e seu braço, agora ferido com um desenho nada normal.

Joalin cessou a tortura, o bastão parou de brilhar ao mesmo momento da marca gravada em Any, com a outra mão ela retirou o pano da boca e o arremessou longe, encarando aquilo.

- É uma marca - a loira começou, cautelosamente enquanto observava a amiga agarrar o braço - Marca da invisibilidade, vamos precisar. Ela ajudou Any a levantar, pegando suas mãos e a erguendo com cuidado.

- Você está invisível pra eles, não tenha medo e fique perto.

Com um último olhar, ela bateu as asas e voou para longe. Any saiu detrás do container com passos cautelosos e depois que constatou que estava mesmo invisível, se permitiu observar o que seus olhos viam. O céu estava negro, sem uma única estrela ou resquício de luz a não ser pela lua que continuava grande e brilhante, as docas estavam vazias.

Menos pelas criaturas de asas que se enfrentavam ao longe, ela buscou o ar que lhe tinha escapado quando reconheceu a outra loira no meio deles.

Menos pelas criaturas de asas que se enfrentavam ao longe, ela buscou o ar que lhe tinha escapado quando reconheceu a outra loira no meio deles

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hey babys, espero que tenham gostado 💗 (e perdão pela demora), a música do capítulo é this is the hunt, da ruelle.

beijos com sabor de morango e até o próximo capítulo! ps: não esqueça de deixar a sua estrelinha e comentário.

𝐀 𝐂𝐎𝐑𝐎𝐀 𝐃𝐎 𝐒𝐎𝐋, now unitedOnde histórias criam vida. Descubra agora