Capitulo 6

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Acordo com o meu pulso doendo, ainda está coberto por uma atadura. Que maldito dia foi ontem, eu poderia já não está passando por isso mais, poderia já está morta mas aquele rapaz tinha que ter evitado isso, eu não entendi o porquê. Meu Deus, como um sequestrador pode querer evitar a morte de sua vítima? Com a minha morte ele não teria que arcar mais com qualquer consequência. Realmente o interesse dele deve ser algo bem forte, mas que interesse é esse? Deve ser dinheiro, mas a forma como ele falou comigo quando estava cuidando do meu pulso fez com que ele parecesse diferente, como se o coração dele não fosse totalmente frio.

Merda Catherine, você está louca?- eu digo para mim mesma. Ele me sequestrou e não tem coração algum.

- Oh menina, toma a porcaria desse remédio- o rapaz de cabelos encaracolados diz. Eu olho pra ele meio apreensiva.- Você quer que eu meta isso na sua garganta abaixo? Porque eu não vou hesitar em fazer- eu sei que não, então eu pego o remédio e a água.

- Porquê?- eu pergunto.

- Porque você tentou se matar, seu pulso está ferido então você precisa desse remédio- ele explica

- Não! Porque você cuidou do meu pulso? Porque você não me deixou morrer?- eu questiono. Realmente não entendo.

- Você só tem que tomar a porcaria do remédio e pronto- ele se vira pra sair mas eu levanto e me ponho a frente dele. Eu o olho fixamente, um olhar que transmite novamente a minha pergunta.

- Você é mais útil viva! Satisfeita?- ele cospe.

- Imaginei, porque você não me deixaria morrer se não fosse do seu interesse não é?- minha resposta soa como algo óbvio.

- Eu não estou nem ai pra você!- ele diz entre os dentes.

- Poderia ter me deixado morrer- eu volto para a porcaria do colchão.

- Eu deveria ter feito- ele atira

Eu não digo nada apenas olho para ele, enquanto ele sai, depois de alguns segundos. Depois de alguns minutos ele volta e senta- se em uma cadeira, olha para mim e depois concentra seu olhar no seu iPhone. Como alguém pode mudar assim tão rapidamente? Ontem estava me ajudando a viver e agora diz que me deveria ter deixado ir. Eu sinto fome, fome e nojo. Nojo desse rapaz por me ter sequestrado e tornado a minha vida mais amarga do que já era, mas eu realmente tenho fome.

- Eu estou com fome- digo alto olhando pra ele.

- Come os lençois- ele diz com um rizinho.

- Você pode me dar um garfo e uma faca para eu poder fazer isso?- eu responde seria e sarcástica ao mesmo tempo.

- Ah não, nada de facas e principalmente garfos pra você novamente- ele fala meio piadista. Esse menino tem problemas?

- Você é bipolar?- eu pergunto.

- Foda-se como você é irritante- e o humor dele muda novamente.

- Eu quero comer- eu grito.

- Eu vou te dar a porra da comida- ele saiu porta a fora e voltou logo em seguida com um sanduíche e água.- Aqui, pega logo- eu peguei sem hesitar porque eu realmente estava com fome.

Comi lentamente para sentir o gosto da comida na minha boca, porque eu estava sem noção de coisa alguma. Quando terminei me deitei no colchão pra pensar sobre o que aconteceu durante esse tempo desde que eu estava na frente do prédio do Liam e eu trazida pra cá. Como será que a Grace reagiu? Meu pai coitado, deve estar morrendo, eu nunca fui a lugar algum sem pelomenos dois seguranças junto a mim. Eu preciso tentar algo para falar com o meu pai.

- Hey!- levanto-me e fico de frente para onde o rapaz está.

- O que você quer agora?- Sair daqui! Meu subconsciênte grita.

- Quando você vai me deixar falar com meu pai?- eu preciso acalma-lo, precuso que ele me tire logo daqui.

- Tudo tem sua hora certa- ele fala calmamente, mas também rude.

- Eu preciso...-

- Calada- ele me interrompe.

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Esse capitulo foi um pouquinho maior, e agora só tenho mais um dia de aula e então aqui vai ficar regular da maneira que eu falei anteriormente.

Ah só mais uma coisa, quem ler, vote por favor!!

Kisses :*

Stockholm Syndrome ( Harry Styles fanfic)Onde histórias criam vida. Descubra agora