Capitulo 5

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Eu não hesitei em nenhum momento sobre o que eu queria fazer, então fechei os olhos com uma intensidade muito forte, estiquei meu braço meu braço esquerdo deixando meu pulso em um ângulo que fosse assesivel pra mim mesmo de olhos fechados, começei a resgatar todos os pensamentos, lembranças das coisas ruis que aconteceram, desde a forma dolorosa como minha mãe foi tirada de mim e essa foi a tacada inicial, o garfo conectou-se ao meu pulso e ao pensar na minha mãe dentro de um carro capotando enquanto eu não pude fazer nada, fez com que eu criasse força e o arrastasse desde o inicio do meu pulso até o meio do meu braço. A dor daquele garfo sendo arrastado sobre mim não era nada comparada a que estava no meu peito, então eu fiz denovo, pus o garfo mais para o lado e pensei em todo o momento em que a dor a dor no meu peito se propagava em mim e eu não pude gritar ou correr de tudo aquilo, o sangue começou a gotejar e com ele minha cabeça começou a doer, muita dor de cabeça e eu só continuava a minha ação em destruir a minha vida, minha consciência já estava ameaçando ir embora quando eu escuto uma voz.

- HARRY- alguém gritou e mesmo assim eu continuei o que estava fazendo.

- Que porra! O que é?- ele fala alto e muito rude.-

- Aquela garota é maluca, olha você!-, e a poça de sangue embaixo do meu braço crescendo- Ela está fazendo isso com um garfo- minha cabeça está em grandes voltas.

- AH NÃO!- Foi o rapaz que disse isso? Eu já não sei. - Você é maluca? Só pode!- eu ainda consigo sentir algo no meu braço.- Rápido Tolder, traga gases, água, e curativos, ataduras e álcool pra estancar o sangue.- Álcool? Não, não faça isso, eu preciso ir embora, eu não quero viver mais, eu tento gritar mas não consigo.

- Você dá tanto trabalho!- ele resmunga, eu sinto algo como acho que é um pano molhado sobre meu pulso, ele está limpando o sangue? Sim ele está, e porque eu não morri ainda? Ele deslisa o pano cada vez mais sobre o meu pulso.

- AHHHHHHH- eu grito muito além da minha garganta, foi o álcool, eu tenho certeza. Queima tanto e a minha reação de gritar foi instantânea.

- Você tem que suportar, você não pode morrer, não, a minha mãe está em jogo- ele sussurra quase inaldivelmente a última parte, mas eu consigo ouvir mesmo assim. A mãe dele?

Ele está enrolando o meu pulso, atadura?

É tudo, e então minha consciência desaparece em um profundo vazio.

Onde eu estou? Minha mãe? Um carro? Sangue?

Não, não, não, é mentira, ela está viva e comigo.

- MÃEEEE- eu grito, ela está jogada sobre uma poça de sangue. Um rio de lágrimas cai dos meus olhos, tanta dor!

- MÃEEE- eu grito novamente.

- PARA- alguém grita, quem gritou?- PARA- meus olhos abrem rapidamente, encharcado por lágrimas- Porque você está gritando?- o rapaz tatuado perguntou, eu não sei o que dizer, eu só me mantenho calada.

- Você é realmente maluca-  isso foi uma tentativa de soltar sarcasmo da parte dele?- Toma, bebe essa água e esse comprimido- ele estende-os para mim mas eu recuo- Não se preocupe é remedio mesmo, bebe logo- ele empurra na minha boca o comprimido e em seguida a água, eu engulo, que opção eu tenho afinal?

- Pronto, agora porque você estava gritando enquanto dormia ou estava desmaiada, sei lá?- eu não consigo falar, por isso só o olho fixamente- Tudo bem, eu também não confiaria em alguém que me sequestrasse- ainda bem que ele sabe. Ele levanta-se e sai até a porta do galpão.

Eu não consegui dormir desde que fui despertada do meu pesadelo, acho que já é madrugada, eu não sei ao certo.

Depois de algumas horas a mais acordada eu tentei adormecer, é tudo o que eu posso fazer agora.

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Os capitulos são pequenos eu sei, mas quando eu chegar em um ponto favoravel da história vão ser maiores eu prometo..

O wattpad está meio doido, por isso os capitulos podem nn aparecer

Kisses :*

Stockholm Syndrome ( Harry Styles fanfic)Onde histórias criam vida. Descubra agora