14 - Hefesto

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- Então, como foram os últimos vinte e dois anos? - meu pai estava com seu braço esquerdo ao meu redor, me mantendo perto de si, enquanto caminhamos pelo castelo

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- Então, como foram os últimos vinte e dois anos? - meu pai estava com seu braço esquerdo ao meu redor, me mantendo perto de si, enquanto caminhamos pelo castelo.

- Sinceramente? Tive mistos. A família que me adotou me amou incondicionalmente, como se eu fosse parte deles. Sinto saudades deles, não sei como estão, não sei como o tempo passa lá. Estou aqui a cinco dias e eles não tem notícias minhas...

- Podemos dar um jeito de você ir vê-los se você quiser. Mas não se preocupe, para eles passaram-se minutos, no muito, uma hora.

- Eu...

- Qual o problema?

- Gostaria muito de vê-los. Dizer o que descobri. Mas não quero magoar o senhor e minha mãe... Acabei de encontrá-los, de me encontra. Não posso perder assim. - uma lágrima escorreu de meus olhos e me virei de lado escondendo. Eu amava minha família, e não queria perder a nova. Na minha família humana eu tinha um irmão que me amava, pais que sempre cuidaram de mim... Aqui eu tenho pais que me amam, mas todo o resto que não gosta de mim...

Hefesto me virou de volta para si e me abraçou colocando meu rosto do lado esquerdo do seu corpo. Sempre do lado esquerdo... - Lyra, você jamais vai nos perder! Esperamos por você por anos. Nós é que temos que ter medo que você escolha ficar com seus pais humanos.

- Eu não sei o que fazer... Sinceramente papai... - olhei em seus olhos e um brilho diferente passou por eles. - O que foi? Eu disse algo...

Ele colou seus dedos sobre meus lábios me silenciando. - Esperei tanto tempo para ouvir você me chamando assim que ainda parece que tô sonhando...

Sorri antes de repetir. - Papai... - ele sorriu de volta e passou seu braço esquerdo a minha volta, voltando a andar. - Mas então... Perséfone?!

Ele bufou e soltou um suspiro ao mesmo tempo. - Nem em fale. Quando cheguei aos trinta e oito anos meu pai me fez uma "visitinha". Ele exigiu que eu saísse do fundo do posso em que me encontrei nós últimos vinte e dois anos e começasse a agir como um rei! Para isso eu precisava me casa e ter herdeiros... O que ele nunca entendeu é que a minha herdeira já existia. Eu só não a tinha ao meu lado...

"Ele me fez mais uma ameaça. Ou eu me casava, ou ele me mandaria para as profundezas do inferno junto com seu irmão Hades. - ele me olhou nos olhos antes de continuar. - Devo acrescentar que a ideia me pareceu muito mais atrativa que ter que me casa e ter filhos..."

"Mas, eu não queria correr o risco de ré encontrar e não poder te ver de novo. Se eu fosse para o submundo, você não poderia entrar lá. Então resolvi me empenhar em me casar. - outro suspiro e voltamos a andar, dessa vez em direção ao castelo. - O grande problema foi achar a noiva. A barreira... Bom, sua mãe deve ter te contado a história. O resultado não foi bonito. Uma queimadura de um raio de Zeus não é algo agradável aos olhos... Perséfone foi a única interesseira o suficiente para querer se casar e... Ter filhos, comigo!"

Combinação Quase Perfeita - NÃO REVISADOOnde histórias criam vida. Descubra agora