Manuel on
Quando eu abro os meu olhos eu vejo que o meu pai esta deitando ao meu lado e que nos dois estamos com a testa sagrando e mais para frete o nosso carro estava lá destruído pelo fogo que já havia se apagado em algum momento que eu não sei.
Eu mesmo com dor no corpo olho para o meu pai e começo a balançar ele, ao poucos ele começa acordar e olha para mim e diz:
Cauã: Filho, você está bem??
Manuel: Sim, só que já está ficando de noite e estou ficando com frio?
Ele com um pouco de dificuldade tira a blusa dele e me da para mim vestir, ele coloca a mão na minha testa e diz:
Cauã: Você está com febre Caio.
Eu acho que na situação que a gente se encontra e melhor ele saber que não está com o Caio e sim com o Manuel.
Manuel: Eu tenho uma coisa para contar para você.
Cauã: A gente tem que sair daqui Caio, estamos em uma mata fechada e você está com febre filho.
Manuel: Eu não sou o Caio.
Ele me olha como se eu tivesse delirando e depois parece pensar sobre alguma coisa, logo ele me olha e diz:
Cauã: Caio, agora não e hora de brincadeira filho.
Manuel: Eu não sou Caio, e não estou brincado já faz um certo tempo que a gente mudou de lugar e se você não quiser acreditar de mim o problema e seu e sai daqui sozinho.
Eu me levanto e saiu dali, eu não sou obrigado a ver ele não acreditando em mim. Alguns minutos se passam e eu acabo caindo e cortando a minha perna em algum lugar.
Eu começo a sentir uma dor insuportável o que estava doendo demais e dava para vê que estava saindo sangue demais.
Logo o meu pai aparece do meu lado e tira a outra blusa que ele estava e amarra na minha perna para estancar o sangue.
Cauã: Porra Filho, nunca mais sai correndo desse jeito agora a gente tem que dar um jeito de sair daqui o mais rápido possível.
Manuel: No caro será que não tem alguma coisa que não queimou para fazer um curativo, ta doendo muito pai me ajuda por favor.
Cauã: Fica calmo filho.
Ele me pega no colo, em seguida a gente volta para o carro onde ele me deita no chão e procura no carro alguma coisa que não tenha queimado e que possa dar um jeito nesse meu machucado.
Minutos depois ele volta com um kit de primeiro socorros, um coberta e algumas comidas que não tinham queimado.
Ele teve que dar uns pontos e fazer um curativos e depois improvisa uma cama para a gente com a coberta que não havia queimado e nos comemos um pouco também e depois dormindo e eu sentia a estranha sensação que o meu pai estava me protegendo para que nada de ruim acontecesse comigo.
Sinceramente eu não sei o que aconteceu e o motivo do caro do meu pai ter caído penhasco a baixo, eu quero muito descobrir e espero que o Caio comece a nos procurar por que eu não acho que a gente vai conseguir sair desse lugar sozinhos.
No dia seguinte quando eu acordo eu vejo que o meu pai não está ali, certamente ele deve estar fazendo alguma coisa pois não acredito ele me deixaria ali sozinho.
Logo o mesmo se aproxima de mim e diz:
Cauã: Você está bem??
Manuel: Estou, onde o senhor estava???
Cauã: Eu estava vendo se achava algum lugar para a gente sair Manuel, mas o problema é que a Mata e completamente fechada e não tem como sair daqui.
Eu olho para cima, em seguida eu olho para o meu pai e digo:
Manuel: Você tem uma oportunidade de sair daqui pai, aproveita e da o fora daqui por essa drogar se penhasco e me deixa em paz já que você nem sequer que eu esteja vivo.
Ele me olha preocupado, em seguida ele se senta ao meu lado e diz:
Cauã: Não e que eu não queria você vivo, e só que não consigo acreditar que o filho que eu pensei que estava morto está aqui do meu lado grande e lindo.
Manuel: Mas acredite eu estou aqui com você, enquanto o meu irmão esta lá naquela Mansao e eu não sei como ele está e se ele está preocupado com o meu sumiço.
Cauã: O meu filho, eu nem imagino o que você passou durante todos os anos e sinceramente isso e o que mais me faz não acredita por que não e fácil imaginar o que você passou quando estava longe de mim.
Manuel: Pai, minha vida inteira foi uma mentira então para mim o que eu mais queria e ser aceito pelo meu pai biológico e que ele podesse me dar todo o amor que eu perdi durante todos esses anos.
Cauã:Filho eu amo você demais e nunca parei de amar você desde que você desapareceu, só que você não tem noção do tamanho do sofrimento que eu passei por ter perdido você.
Manuel: Pai, não foi culpa.
Cauã: Foi sim filho, eu deveria ter procurando você só que acho que pensar que te perdi foi tao grande que eu simplesmente não quis pensar em nada.
Manuel: Pai, eu queria saber se a gente não sai pelo penhasco a gente vai morrer aqui??
Cauã: Filho você conseguiu a sobreviver a uma coisa que todos acreditavam que seria impossível você sobreviver então a gente vai sair daqui juntos só que por enquanto vamos ter que procura um lugar para saímos daqui.
Manuel: Pai, você está gostando do fato de eu estar de volta??
Cauã: Claro que gosto filho, só não queria que a gente estivesse nessa situação.
Manuel: Eu tenho uma namorada, sei que e meio estranho para falar sobre isso agora mais eu quero te contar.
Cauã: O meu filho eu fico feliz que você tenha a sua namorada isso e simplesmente incrível, me diz eu conheço ela?
Manuel: Desde que você não queria me separar dela eu conto.
Cauã: Eu jamais iria atrapalhar a felicidade de um filho meu, eu posso ser um criminoso mais eu não quero o mal dos meus filho.
Manuel: O nome dela e Bia Urquiza, ela e simplesmente maravilhoso e cada dia eu amo ela mais e quero muito que um dia ela seja minha mulher e mãe dos meus filhos.
Cauã: Ela vai ser meu filho, se ela for a garota certa para você tudo o que você quiser vai ser realizado.
Conversar com o meu pai me faz ter a estranha sensação que já vivi isso antes, eu sorri com o aquilo e nos dois ficamos conversando sobre vai meias outras coisas.
Eu espero sinceramente que a gente saia daqui porquê eu não quero morrer aqui, e também acho que a gente tem que descobrir por qual motivo o meu pai perdeu o controle do carro.
Eu sinto que isso não foi apenas o acaso, e como se alguém tivesse planejado que isso acontece e não sei por que eu aposto que tem dedo do Alex e do Ângelo.
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Um amor único
FanfictionBinuel- Um amor único Manuel acabou descobrindo que tinha um irmão gêmeo e os dois trocaram de lugar, porém os dois tinham uma diferença enorme que era a cor dos olhos e por isso tinham que usar lente. Fora que a personalidade dos garotos, era total...