Um amor único

Capitulo 8

Manuel on

Quando eu chego na República eu dou de cara com o Thiago, ele me olha como se eu tivesse me visto antes.

Thiago: Você não acabou de subir as escadas?

Ele deve ter visto o Caio, eu preciso arrumar uma desculpa para que o Thiago não desconfie que na realidade somos dois.

Manuel: Eu deixei o meu celular lá fora, então eu pulei a janela e fui lá fora.

Thiago: A janela e Alta, não teria como você pular e não se machucar.

Manuel: A Thiago, eu tenho que fazer algumas coisas então não tem como eu ficar aqui explicado para você como eu pulei da janela.

Eu me viro e vou correndo para a quarto onde eu encontro o Caio deitado na minha cama olhando para o teto.

Manuel: O Thiago quase descobriu sobre a gente.

Ele se levanta e olha para mim, em seguida ele sorri para mim e diz:

Caio: Eu deveria ter tomando cuidado quando eu entrar aqui, só que estavam procurando o amigo do Caio Martins.

Manuel: Quem estava aqui?

Caio: Um dos capangas do Cauã, Manuel o pai da Bia deve ter comentando com ele na empresa.

Manuel: Merda, a gente vai ter que adiantar o plano para hoje ainda.

Caio: O problema disso Manuel, e que nos não ficamos fora de casa nem 24 horas no dia e agora a gente já vai ter que voltar para lá.

Manuel: Vai ficar tudo bem, mas a gente tem que evitar que o nosso pai descubra sobre eu estar vivo até que a gente saiba o que aconteceu para a gente se separar.

Caio: Você está certo, está preparado irmãozinho para bugamos a cabeça do nosso pai?

Manuel: Estou super pronto, só que amanhã eu quero ver a minha namorada.

Caio: A gente troca de lugar amanhã também, não quero que você fiquei sem ver a sua amada.

Cerca de uma hora depois, eu e o Caio chegamos perto da casa do nosso pai. O Caio não queria me bater, por isso que eu bati a minha cabeça parede o que fez um pequeno machucado.

Manuel: Caio, eu preciso estar machucado quando o nosso pai me encontrar você precisa me machucar.

Ele mesmo não querendo me bate, em seguida eu pego uma faca que a gente trouxe e passo no meu braço afinal eu uso mais blusa de manga então ninguém iria perceber.

A gente tinha imprimido um papel com uma pequena mensagem para o nosso pai, logo nos dois começamos a anda e como eu estava machucado estava doendo um pouco.

Caio: Ta vendo eu não queria que você focasse machucado.

Manuel: A gente tinha que fazer isso irmão, só que agora que eu estou pensando talvez o nosso pai não me deixe sair amanhã.

Caio: Que e desmarca com a sua garota??

Manuel: Não precisa, qualquer coisa eu te aviso e você vai no meu lugar só não pode beijar ela.

Caio: Pode ficar tranquilo maninho, agora partiu plano dos gêmeos Martins.

A gente chega na porta da casa do nosso pai, eu me deito no chão e o meu irmão toca a campainha e sai  de perto como a gente tinha combinados.

Minutos se passam até que o nosso pai abre o portão, para minha surpresa quando ele me vê ele vem correndo tenta me acordar e logo pega a carta que estava ao meu lado, nela estava escrito:

Espero que tenha aprendido a lição, Cauã.

Era uma pequena frase mais que ele vai entender um dia, o mesmo me pega no colo e me leva para o carro dele.

Eu não tinha racicionado que ele me levaria para o hospital, no meio do caminho eu acabo durmindo e só acordo no outro dia.

Quando eu acordo percebo que eu estou no quarto de hospital, e que Cauã durmia na poltrona ao meu lado.

Eu estava sem celular, afinal o Caio ia levar para mim depois e sinceramente eu acho que ele vai ter que me substituir hoje.

Eu vejo os olhos novamente, logo escuto a porta do quarto abrindo e o Cauã acordando. Eu escutou o Cauã conversando com alguém, eu não sabia quem era e por isso eu começo abrir os olhos e noto que o Cauã vê que eu estou "acordado".

Os dois vem até mim, o cara que eu não sabia quem era olha para mim como se não tivesse entendendo o que estava acontecendo.

- Que Porra e essa, por que os olhos dele estão castanhos??

Meu pai fica apenas me encarando como se não tivesse entendo o que estava acontecendo, como eu e o meu irmão tinhamos combinado eu ia fingir  que tinha perdido a memória.

Manuel: Quem são vocês??

- Olha erra porcaria ta muito estranha, ele tem olhos azuis só que agora estão castanhos e não se lembra da gente porra.

E sério eu quero muito saber que e esse cara, o Cauã me encarava como se não tivesse acreditando no que estava acontecendo.

E Caio parece que nos dois conseguimos bugar a cabeça do nosso pai, só que esse garoto e simplesmente alguém que eu queria saber quem é.

Manuel: Você podem parar de gritar, e me contar que e você.

Cauã: Filho, eu sou seu pai você não se lembra de mim.

Manuel: Não, e quem e você?

Eu queria saber quem era aquele garoto, por que o Caio não me contou quem era ele. Outra coisa que eu e o Caio combinados e de perguntar sobre o ursinho Bobo que a gente tinha quando era criança e  para fazer ele ficar confuso e pensar o por que eu tenho olho castanho agora.

- E sério isso?? você não sabe quem eu sou Caio??? Você nem parece ser você, ainda mais com esses olhos castanhos. Você está usando lentes de contanto??

Manuel: Não sei do que você está falando, estou começando a pensar que vocês são uns doidos.

Ele tenta tirar a suposta lente do meu olho, porém eu  grito quando ele põe a mão no meu olho. O Cauã vendo que ele está um pouco alterado resolve mandar o mesmo sair, depois disso ele ficar me encarando com se tivesse alguma coisa muito errada comigo, porém ele não diz nada.