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Quando finalmente chegou a hora de Hermione ir cumprir o início de sua detenção, ela e Harry se despediram do amigo Ronald e seguiram para a sala do professor de defesa contra as artes das trevas.

Harry conversava animadamente com Hermione sobre a possibilidade do tema do baile, que ainda era surpresa para muitos. Todos  estavam ansiosos para que o momento finalmente chegasse e esse era o assunto principal que ocorria nos corredores de Hogwarts.

Três semanas atrás, Dumbledore havia chamado o Potter em sua sala para conversarem sobre algumas pistas possíveis para que pudessem descobrir a verdadeira identidade de Lord Voldemort e o moreno de olhos verdes se encontrava cada vez mais pensativo e preocupado com o caso. As vezes sentia-se perdido, pensava em como tudo seria diferente se os seus pais ainda estivessem vivos. Pelo menos, ainda tinha seu padrinho Sírius, a quem amava e respeitava verdadeiramente. Tinha também os seus amigos e a família Weasley como se fosse também a sua família. Não se vitimizava, pois se considerava um garoto sortudo. Em um ano se tornaria maior no mundo bruxo e tentaria resolver a sua vida. Mas como resolver um bloco global confuso e que parece não ter pé nem cabeça, sem medo? Harry não sabia responder. Ele apenas sentia que em algum lugar no tempo, as coisas dariam certo, tudo se resolveria mesmo que as dificuldades se prostassem diante dele. As coisas nunca foram fácies para Harry, por isso ele nunca fora de se deixar abalar, até o momento. Sentia falta de ter a presença dos seus pais consigo fisicamente mas entendia que eles sempre estariam torcendo por ele. Mesmo que Harry muitas vezes, não conseguisse digerir e aceitar o fato de que tudo poderia ser diferente.

Ao chegarem em frente ao gabinete do professor Riddle, Harry despediu-se de sua melhor amiga e seguiu para a sala de Dumbledore. Naquela noite, haviam mais um encontro para tentar descobrirem mais pistas sobre o assassino dos seus pais que assolava o mundo bruxo.

Hermione bateu três vezes na porta de madeira enegrecida a sua frente e depois de ver 6 trancas enfeitiçados e protegidas com encantos se abrirem, ouviu a voz do seu professor, pedindo para que ela entrasse. A castanha se questionou do porque tantas travas em uma porta quando finalmente cruzou seu olhar com o olhar azul acinzentado do professor que deu um meio sorriso indicando uma montanha de livros que ia do chão até metade da parede erguida.

Hermione sacou a sua varinha calmante.

"Não, não, não, senhorita Granger. Dei-me a sua varinha! A detenção é sem magia. Você deve organizar esses livros em ordem alfabética sem usar a varinha". Disse enquanto recolhia habilmente com um balançar de varinha a o objeto de lançar feitiços de Hermione. A garota o olhou procurando manter a calma. Lembrou -se de quando sua mãe a fazia arrumar o seu quarto e consequentemente os seus livros na época em que ainda não sabia que a magia existia. Naquele tempo, Hermione era ainda uma criança, seus pais eram trouxas e ela uma bruxa nascida trouxa, logo sabia como proceder. Seria cansativo, mas faria o que fosse possível, e no final, sabia que não poderia arrumar todos aqueles livros naquela noite. Logo Riddle a dispensaria, pensou a castanha começando o seu trabalho.

Riddle analisou a varinha de Hermione com cuidado, enquanto a passava entre seus dedos para logo guardá-la em suas vestes.

....

Capítulo pequeno só para dizer que estou de volta!!

CLANDESTINO - TOMIONE VS HARMIONEOnde histórias criam vida. Descubra agora