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Notas da autora : Queridos leitores, gostaria de dizer primeiramente que agora estarei voltando com a fic. Para quem não sabe eu estava num momento de finalização da faculdade no ano passado então era muito difícil manter as atualizações aqui, mas agora irei aproveitar a quarentena para continuar a história.
esse capítulo contém conteúdo adulto, leiam por sua conta e risco.

•••

O vidro embaçado ocultava o que realmente acontecia dentro daquele carro. Conseguia sentir as gotículas de suor escorrendo pelo meu rosto, estava gostando até demais daquele momento. Meu corpo se movia para cima e para baixo em um movimento frenético, minhas mãos percorriam o corpo de Bailey em busca de mais contato, minhas mãos pousaram em seu cabelo quando eu o puxava ainda mais para mim. Ele por sua vez tinha suas mãos em minha cintura me ajudando com o movimento, vez ou outra ele dava leves apertões que me provocavam arrepios. 

Os olhos de Bailey me encaravam com luxuria, talvez ele estivesse aproveitando aquele momento até mais do que eu. Gotas de suor desciam por seu abdomem definido e eu tinha que admitir aquele homem era extremamente atraente. Aproveitamos nosso momento íntimo mais um pouco, nada era suave, todos os movimentos era rápidos, preenchidos de luxuria e desejo. Quando chegamos ao ápice me encostei no banco do carro e me permiti tirar um momento para me recuperar, aos poucos minha respiração voltava ao normal. Abaixei meu vestido e o arrumei no meu corpo, minha meia calça estava no chão e, por mais frio que estivesse do lado de fora, eu não iria colocá-la agora, guardei ela em minha bolsa e peguei meu espelho, ajeitei minha maquiagem levemente borrada, não queria dar na cara o que havia acabado de acontecer. 

Enquanto isso Bailey se vestia propriamente do lado de fora do carro, havíamos estacionado em uma rua deserta há cinco quadras do meu hotel, ele se ajeitou novamente em sua calça social e fechou os botões de sua camisa, com certeza Lamar daria um bronca nele por ter "sucumbido" aos meu charmes e demorado uma hora  a mais do que deveria. Eu podia claramente imaginar meu chefe resmungando ao perceber que o carro estava há tanto tempo parado em um único lugar e ele consciente do que estava acontecendo. Quando entrou no carro, Bailey, agiu como se nada tivesse acontecido.

— Mais alguma parada, Srta. Deinert? — Ele perguntou ao ligar o carro.

— Não por hoje, querido, podemos ir direto para o hotel. — Respondi.

Passamos por duas quadras e já pude ver o movimento londrino durante a noite. Na avenida em que ficava o hotel haviam alguns pubs e todos estavam cheios, por um minuto desejei estar ali de férias com Heyoon para aproveitar a cidade como uma pessoa normal, mas infelizmente essa não é minha realidade.

— Chegamos. — Anunciou Bailey  me tirando dos meus devaneios.

— Muito obrigada, Sr. May . — Disse dando um leve sorriso. — Boa noite.

— Boa noite, Srta. Deinert. Estou a sua disposição durante esses dias, caso precise é só pedir. — Ele respondeu. 

Bailey abriu a porta para que eu pudesse descer e logo adentrei o saguão do hotel, algumas pessoas me encaravam, tentei ignorar os olhos que me seguiam até o elevador, aparentemente uma mulher não pode usar um vestido curto em um dia frio. Revirei meus olhos quando a porta do elevador se fechou em minha frente, pude sentir o cansaço em meu corpo, tudo o que eu queria era dormir por pelo menos 8 horas seguidas, esse direito havia me sido negado nessa ultima semana. Ao chegar em meu quarto tomei um banho rápido e fui direto para cama.

Na manhã seguinte acordei quase no horário do almoço, meu quarto era um breu e eu provavelmente ainda estaria dormindo se  meu celular não estivesse tocando. 

— Bom dia minha princesa alemã, gostou da noite com o meu motorista? — Disse Lamar quando atendi o celular.

— Estou cansada demais para o seu sermão matinal, querido. — Eu disse me levantando da cama e abrindo as janelas para receber a luz do sol naquela manhã fria.

— Felizmente eu gosto de Bailey, não vou demiti-lo como fiz com os outros.

— Foi misericordioso dessa vez? — Ri. Lamar tinha um jeito estranho de lidar com seus funcionários, mas quem sou eu para julgar?

— Muito engraçado, Deinert. Na verdade está difícil encontrar bons funcionários ultimamente, não posso me dar ao luxo de demitir alguém toda vez que se envolverem com outra pessoa da equipe.

— Que tão irmos direto ao ponto, acabei de acordar e estou faminta.

— Só queria dizer que hoje é seu dia de folga, mas amanhã às 10 horas Bailey estará na sua porta. — Ele disse. — Não me importo com o que você faz no seu tempo livre, mas não se atrase.

— Pode deixar, chefinho.

Desliguei a ligação e mandei uma mensagem para Noah, perguntei se ele estava disponível às 16 horas. Sem aguardar resposta fui direto para o banheiro fazer minha higiene matinal e tomar um bom banho.

Enquanto me vestia escutei o som de notificação em meu celular, o visor se iluminou contendo uma mensagem de Noah. “ Estou sim, estarei na porta do seu hotel às 16 horas. Até lá.”.  Terminei de me vestir e almocei no restaurante do hotel.

Às 16 horas eu já estava sentada no saguão, me vesti com uma calça jeans preta e uma blusa de gola alta azul, coloquei um sobretudo preto por cima, o clima de Londres ainda estava congelante. Noah desceu de um carro sedã preto, provavelmente um Uber visto que ele estava sentado no banco traseiro, fui até seu encontro.

Srta. Deinert. — Ele me cumprimentou deixando um beijo em minha mão.

— Sr. Urrea — Sorri. — Para onde vamos?

— Gostaria de fazer disso uma surpresa. — Ele disse abrindo a porta para que eu entrasse no carro.

— Acho que vou ter que conter minha curiosidade então. — Eu disse.

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⏰ Última atualização: May 31, 2020 ⏰

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