Capítulo 10

150 13 2
                                    

Acordo e esta tudo escuro, pego o celular e olho a hora. São 2:45h da madrugada.

Desço a escada lentamente, pra não fazer barulho, vou pra cozinha e pego um pote de sorvete e me sento na mesa.

Tô com saudade do Fernando, queria poder falar com ele agora, mas com certeza ele deve tá dormindo uma hora dessa.

E se ele não tiver?

Pego meu celular e resolvo mandar uma mensagem. Pensei que ele estivesse dormindo, mas vejo que não, já que ele respondeu minha mensagem.

Resolvo então ligar, será bom ouvir a voz dele.

Eu: Pensei que estivesse dormindo, o que faz uma hora dessa acordado?

Fernando: Trabalhando, e você por que está acordada uma hora dessa?

Eu: Perdi o sono.

Fernando: E está tudo bem por ai?

Eu: Esta sim!

Fernando: Por que será que não acredito nisso. Aconteceu algo? Sabe que pode me fala.

Eu: Só foi um dia complicado.

Fernando: Então me diz, o que aconteceu no seu dia.

Eu: Encontrei meu ex, e acho que não estava preparada pra reencontrar com ele.

Fernando: Ele te fez algo?

Eu: Não, ele queria conversar e se desculpar.

Fernando: Conversaram?

Eu: Não, eu não tenho nada pra falar com ele.

Fernando: Posso te fazer uma pergunta?

Eu: Claro que pode.

Fernando: Você ainda sente algo por ele?

Eu: Não, claro que não! Só não quero a proximidade com ele.

Ficamos conversando por mais um tempo, e depois desligamos. Fernando tinha que trabalhar, ele precisava dormir.

Voltei pro quarto, deitei e logo dormir.

..

Chego na cozinha e vejo minha mãe tomando café, ela parece pensativa. Não vejo Afonso, deve tá na empresa.

- Bom dia mãe

- Bom dia, meu amor. Como dormiu? - Pergunta.

- Bem mãe, não se preocupe. Foi so uma crise. - Falo e beijo a testa dela.

Tomamos café e ficamos conversando. Na hora do almoço, só almoçamos eu e ela, ja que o Afonso ia almoçar por lá mesmo, já que tinha uma reunião.

Estavamos na sala assistindo filme e comendo pipoca.

- Mãe, como foi saber da traição do meu pai? - Pergunto olhando pro balde de pipoca no meu colo.

- No começo foi ruim, muito ruim. Me senti muito mal, achava que eu não tinha sido boa o bastante pra ele, já que ele me traiu com outra. Achava que eu que tinha errado, pra ele me trair. Fiquei semanas chorando escondido, não queria que ninguém soubesse. - Ela diz pensativa.

- Mas a senhora não teve culpa. - Falo

- Sim, não tive. Mas achei que era a culpada. Quando a gente se separou, fiquei arrasada, sem chão! Até porque tinha me casado pra vida toda. A unica coisa boa e que me dava alegria era você. - Ela diz sorrindo.

Um Amor InesperadoOnde histórias criam vida. Descubra agora