Capítulo 39

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- Bom dia maninas. - Falo quando entro na floricultura.

- Bom dia. - Lena e Tatiana responde juntas.

- A Duda já chegou? - Pergunto.

- Sim, está no escritório dela. E disse que quando você chegasse, fosse lá. - Tatiana diz

- Certo. - Vou até o escritório dela e bato na porta, ouço um "entre"

- Oi Duda, queria falar comigo? - Pergunto.

- Sim, senta ai. - Me sento e espero ela falar.

- Então, como foi a ressaca? - Ela pergunta rindo.

- Nem me fale. Me lembre de nunca mas beber. - Duda gargalha.

- Com certeza irei lembrar. Anny ficou muito brava com você?

- Na verdade ficou sim. Mas eu entendo, ela é super protetora. - Dou de ombro.

- Sei disso. Ela me ligou, tava uma fera. - Diz

- Eu não acredito que ela te ligou pra reclamar. - Falo surpresa.

- Pois ela ligou sim. Mas conversamos e ficou tudo bem. A Anny é muito certinha as vezes. Mas ela te ama e se preocupa com você. Você acredita que ela me fez prometer que eu nunca mais te deixaria beber? - Ela pergunta rindo.

- É bem a cara dela fazer isso mesmo. Parece mas a minha mãe.

- Mas mudando de assunto. E você e o Fernando? - Olho pra ela, não querendo entrar nesse assunto.

Suspiro.

- Bom, estamos na mesma. Não quero ver e nem falar com ele. Ele acredita nela, mas em mim, que ele diz ser apaixonado.. Não acredita. - Dou de ombro.

Depois de conversar com a Duda, me sinto um pouco mais aliviada.

Duda tem estado mais proxima de mim, tem me ouvido e me aconselhado bastante.

Depois de um dia inteiro de trabalho vou pra casa e rezo pra não encontrar com o Fernando.

Quando o elevador se abre e saio dele, pro meu azar vejo o Fernando sair do apartamento dele.

Aumento mais meus passos, não quero falar com ele. Por favor Deus, que ele não me veja ou não queira falar comigo. Talvez esteja agindo igual uma tola, tentando evitar falar com ele. Mas sei que se conversarmos agora, iremos brigar. E estou cansada demais pra isso.

- Oi Ângela. - E eu pensando que tava invisível.

- Oi. - Falo e continuo a andar, sem olhar pra ele.

- Espera. - Ele segura no meu braço, me impedindo de andar.

Olho pra ele e pra onde ele tá segurando meu braço. Imediatamente ele me solta.

- O que você quer Fernando? - Pergunto sem paciência.

- Conversar com você.

- Eu tô cansada demais pra brigar ou qualquer coisa hoje Fernando. Então por favor, deixa pra outro dia. - Volto a andar. Mas ele para na minha frente, me impedindo de andar.

Respiro fundo, contando até dez mentalmente pra não me irritar.

- Por favor, eu juro que não quero brigar. Só conversar com você. - Ele olha pra mim. - Por favor.

- Tudo bem. - Falo.

Abro a porta e entramos.

- Me espera aqui. Só vou tomar um banho e já volto. - Falo

Um Amor InesperadoOnde histórias criam vida. Descubra agora