A Maldição da Família Garcia

A viagem

No jantar o pai estava mais calmo, mostrei-lhe o pedido permissão para ir ao acampamento (feito pela Janeth mas que ele não sabia), a mãe disse que seria melhor para me distrai... Ele acabou por aceitar. Pela manhã peguei minha pasta e pós me a caminho da outra cidade.
A princípio tive medo, mas quando pensei no lado da aventura os batimentos cardíacos voltaram ao normal. A cidade não era vizinha, logo dá para notar que seria longa a viagem.
Aproveitei mesmo apreciar a viagem, olhar a paisagem e todo de interessante que houvesse pelo caminho. Felizmente a viagem tinha que parar por que já estava fatigado dela, entre 17:45 chegamos a cidade de Pic, onde morravam os avós e eu ai me esquecendo que não pedi a localização de onde eles viviam para me abrigar ,por que o avô ja havia mudado a bastante e nunca tinha vindo cá.
Começou a chuver e todos que estavão comigo na estação( viajei de comboio) partião para suas casas. Não demorou muito para que avista-se uma casa abandonada. Não era lá bem uma casa simpática, mas, já era qualquer coisa. Entrei,não deu muito trabalho até porque a fechadura estava quase degradada pelo tempo. Como disse entrei molhado, vi os móveis cobertos, talvez tivesse um proprietário.
Todo o explorador tem um kit de sobrevivência e não era a excepção deles. Acendi o meu isqueiro procurando uma vela... Ouvi.
— Quem es tu?— perguntou ele.
— Reis Garcia é o meu nome.
— E o queres aqui? — perguntou novamente sem dar a cara.
— Preciso que abrigar da chuva e amanhã partirei para cumprir a minha missão, desculpa pensei que não houvesse ninguém senhor.
— Es um menino muito educado, podes vir ao meu encontro.
A voz vinha do quarto dos fundo, com o esqueiro me dirigi lá e dei de cara com um...
— O, o,o,o !! É, é, é,é! ! Um,um, um! ! Fan,fan,fan- ta,ta,ta! !...
— Deixa de ser tímido, muito prazer eu sou o fantasma João.
Fiquei pálido ao ver um fantasma, o frio que sentia devido as minhas roupas molhadas tornou-se em calor, fiquei tonto e por fim veio a queda.
— Não, não, não desmaia. Esses meninos dão cá um trabalhão, eles vivem pensando que todos os fantasmas são do mal e pra piorar ele está molhado. Tenho que agasalhar ele amanhã explico melhor o que está pegando aqui.
— Onde é que ele está? — perguntei acordando no dia seguinte.
— Quem? O senhor fantasma? Foi assustar outros meninos por aí. — respondeu ele.