A Maldição da Família Garcia

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— Reis anda logo só falta 1minuto.— disse Esmeralda preocupa.
— Esmeralda foi um prazer conhecer você faça o que eu pedi por favor. — disse quase chorando.
— Voltar a Vida. Reis acorda vá lá, você não pode morrer justo agora que eu estou começando a gostar de você. — disse ela chorando. — Ralph ele era tão engraçado com aquele jeito de falar...
— Esmeralda estás a me sufocar.— disse Reis.
— Ralph até parece que estou ouvindo a voz dele.— disse ela ainda chorando.
— Eu estou vivo amor e também amo você. — disse Reis esperando um beijo.
— Sai pra lá assombração.— empurrou-me.
— Espara aí você estava chorando por mim a bem pouco tempo, também fez uma bela declaração só faltava o beijo.
— Aquilo foi cisco que entrou no meu olho e aquilo não foi uma declaração.
— Ralph ela me ama.— disse Reis sorrindo.
— Deixa de fantasiar e diz logo se avó disse alguma coisa.
— Quanta intimidade, ela já diz“ avó ”. Já sei o que devo fazer e agora é minha vez de cumprir com a minha parte do trato.
— Mas eu não estou preparada.
— Você está linda anda, vamos.
Corremos até a casa do senhor João porque eu tinha que voltar para casa.
— Senhor João! O senhor está aqui?
— Menino Reis, conseguiu falar com tua avó?
— Sim senhor e trouxe uma surpresa comigo. — era a Esmeralda, quando disse surpresa ela saiu detrás da porta.
— Papai!
— Minha pedra precisa. — eles chorarão e tiveram aquele momento pai e filha, ele pediu desculpas por tudo e ela acabou por perdoa-lo.
— Menino Reis obrigado, agora posso ir em paz.
— Senhor João antes de partir eu queria pedir a mão da sua filha.— ele olhou fixamenta para mim e disse:
— Vocês ainda são jovens para casar mas isso não significa um Não... Booouu e cuida dela por mim.
— O comboio das 18h vai chegar precisamos partir logo.— disse Reis com muita presa.
— Reis infelizmente não vou poder acompanhar você, eu vou me mudar e preciso ajudar a minha mãe. Ela ja deve estar preocupada comigo.
— Quando eu voltar não encontro você pois não? — perguntei triste e ela respondeu mexendo a cabeça.
Subi no comboio e deixei o meu amor para trás com o nobre Ralph. Ai mesmo sentir saudades deles embora passamos poucas horas juntos, mas para mim foi uma eternidade. Estava bastante aborrecido para me preocupar com a duração da viagem.
— Vamos para casa Ralph.— disse Esmeralda.
Cheguei em casa por volta das 7 e qualquer coisa, minha mãe estava bem parada na porta.
— Meu filho! Graças ao Senhor estás bem.
— Sim mãe graças. — respondi triste.
— Reis!!.— vinha a Janeth, o Zezinho e o avô me abraçar.
— Já te ligo.— disse o pai desligando o telefone. — Bem- vindo herói da família como foi a viagem. — disse o pai chateado.
— A viagem ! A maldição! Quase me esquecia.
Pai ouvi-me com bastante atenção por favor, pode parecer uma loucura mas é a pura verdade. Bem foi a cidade de Pic como já sabem para falar com avó e ela me disse que só há uma forma de quebrar a maldição da família.
— Você o que?
— Desculpa pai não me interropa. É o seguinte ela disse que vocês os três pai, tio Vicente e a tia Marlene devem voltar a cidade e dar a ela um velório digno com tudo que ela tem direito só assim a maldição será quebrada.
Por favor acredita em mim só um pouco vá lá.
— Bemmm, eu... Poxa diante as circunstâncias que estamos vivendo não tenho nada a perder se eu confiar em você meu filho. Imediatamente o pai ligou para o tio Vicente e para polícia.
— O que houve aqui durante a minha viagem Janeth?
— Conto-te mais tarde.
Até as 10:30 a família estava reunida e pronta para partir.
— Nós não podemos sair daqui sem ajuda.— disse o pai.
Depois de chamar a ajuda que era na verdade um padre, um homem da lei e outros homens partimos. Fomos de carro o que se tornou mais fácil e veloz para chegar.
Chegando ao cemitério fizemos tudo como avó recomendou e senti um vento que simbolizava a quebra da maldição, acho eu. Passamos o dia lá em família, então resolvi contar a Janeth sobre a minha paixão e ela contou da desgraça que se sucedeu na minha ausência, mas ela gozou com a minha cara antes.