— Uffa! Pensei que séria a próxima vítima.
— Te pareço alguém ruim? Poxas. — disse ele triste .
— Não o senhor até parece legal. Minha nossa !
— O que foi desta vez, espera deve ser o meu cabelo.
Aquilo era uma piada, porque ele não tinha cabelo.— Estou mesmo conversando com um fantasma! ?
— Que lento só deu conta do recado agora. Se você desmaiar mais juro que te jogo água.
— Não é pra tanto até agora o senhor não me fez mal nenhum. Por que de tanta solidão?
— Bem que gostaria de dizer que fico simplesmente aqui para assustar os visitantes, mas , na verdade sou uma alma que não consegui descansar em paz.
Sabe eu tive uma filha que acabei abandonando com a mãe nunca foi um pai mau, só nunca prestei muita atenção nelas e quando queria voltar e me desculpar já era tarde. Foi diagnósticado com Câncer pulmonar o que me levou a morte, desde então vivo preso nesta casa sem poder partir para o além.
— Que história triste eim. E como ela se chama?
— Esmeralda, ela era a minha pedra preciosa.
— O senhor me ajudou ontem, espero pode-lo ajudar também a encontrar a sua filha.
— Faria isso por mim?
— Claro que sim, achei o senhor fixe. Depois de cumprir com a minha missão eu procuro ela e quando acha-la trago-a até ao senhor.
— Obrigado! E pra onde o menino vai ?
— Vou a caminho do cemitério de Pic falar com a minha avó.
— Falar com fantasmas como eu é fácil mas com outros é preciso...
— Deixa lá isso que eu me viro pelo caminho. Ai me esquecendo o senhor tem uma foto dela por aqui? — perguntei.
— É claro que sim, é a única lembrança que tenho dela. Toma.
Agora estou de novo pronto para aventura, o senhor João desejou-me sorte. Recebi a foto mas era antiga. Andar pelo parque da cidade de pic não era fácil não tendo um mapa pior ainda, tinha uma bússola que mal me orientava.
Falei com um fantasma não havia parque que me assusta-se excepto aquele grito vindo do meio do parque.
— Calma estou indo, como se eu fosse grande coisa. A pessoa que gritou não estava muito longe de mim era aproximadamente um... Esataria a mentir se disse a distância certa.
— Cobra!!— disse ela.
Não era um nem três, mas assim um monte delas. Aquelas cobras tinham cabeças alongadas sem pescoços, um orifício adiante, sem presas e caudas longe o que mostrava que não eram venenosas, mas todo cuidado era pouco.
— Calma, respira fundo, olha só para mim e anda lentamente. — disse Reis.
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A Maldição da Família Garcia
Short StoryUma família que perdi tudo por causa de una maldição de família....