PERCY : A CRIANÇA REJEITADA.

Luna.

Estava andando calmamente em direção a sala de jantar, sendo ladeado por Grover e Lucy.

Luna havia chegado do Brooklyn, me pergunto se recebeu boas notícias dos deuses egípcios, pois os gregos estão uma merda esses dias.

Será que me trouxe um presente? Espero que seja uma adaga mágica ou um animal mágico, será que é um gato? Talvez um hamister?

- Percy, você está indo para o quarto de Megan! - diz Lucy me olhando como se eu tivesse ficado louco. Olhei e percebi que passei reto pela porta que levava à sala, acho que estou perdendo o foco mais do que o esperado de uma criança com problemas de atenção.

- Eu estava indo ver se Megan não contrabandeou nada para o quarto? - perguntei sarcasticamente. Lucy revirou os  em minha mentira fútil, Grover olhou curioso enquanto sorria divertido.

- Venha.- chamou Lucy. Andei até a morena e continuamos caminhando até a sala de cinema.- Nunca pensei que teria que pedir às outras te ensinarem a mentir melhor.

Olhei para Lucy, fingindo mágoa.

- Meu Deus, até sua cara diz que você está mentindo.- resmungou Lucy decepcionada.

- Mentira! - protestei.

Grover abafou a risada com as mãos, lancei um olhar traído para o sátiro, Grover engasgou - se com saliva é começou a tossir furiosamente.

Lucy olhou um pouco preocupada para Grover, a adolescente esfregou as costas de Grover tentando amenizar o ataque respiratório.

- E-estou bem.- gaguejou Grover, enquanto tomava respirações profundas de oxigênio.

- Justiça falha, mas não tarda.- digo satisfeito. Lucy me golpeia atrás da cabeça.

- Não lembro de ter ensinado a agir como um idiota, então lembre de usar às boas maneiras.- ordena Lucy.

- Ok, desculpe. - digo cruzando os braços na frente do corpo.- Minha lua trouxe presentes, certo?

Lucy comprimiu os lábios em uma linha fina,  seu rosto mostrando desagrado.

- Sim.- a morena confirmou.

Era óbvio que não estava satisfeita com as ações de Luna, mas não poderia fazer nada a respeito.

Na mansão Jackson, havia uma hierarquia entre todos os semideuses residentes.

Príncipe : A criança que será protegida pelos demais, a função principal deste é desconhecida para os demais, apenas a Deusa e o Príncipe sabem qual é sua verdadeira função.

Ou seja, eu sou livre!

Guardião : Cargo concedido ao mais habilidoso semideus.

Apesar do nome ser dado ao melhor, sua função era distorcida. O guardião não poderia ficar a cargo do Príncipe, o guardião fica a cargo de  escolher mentores de confiança que possam manter a existência de sua alteza em segredo, dado a necessidade de diversificação cultural, o guardião têm o conhecimento da existência de outros seres divinos não aparentados aos gregos. Sua função é manter uma rede de recrutamento entre os filhos divinos de outros deuses que poderiam ser protetores do Príncipe.

É o motivo de Luna ficar fora de casa por tanto tempo, ela está cuidando de mim.

Mentores: Aqueles que aceitam a responsabilidade de educar o Príncipe, nas mais diversas áreas que têm conhecimento. Sua estadia na mansão Jackson é, automaticamente, prolongada se o mentor pode agregar conhecimento novo ao currículo de sua Alteza.

Essas são Lucy, Megan e Alex. Em comparação com Luna, elas não tinham muito poder aqui dentro, mas são ótimas.

O fato de que essa casa possuí um tipo de barreira que apaga o cheiro dos semideuses, o que automaticamente impede que os monstros que estão rastreando o cheiro do sangue divino, encontre - nos.

Estagier : Cargo dado aos filhos de outras divindades que ensinam a sua Alteza, há ter um domínio sobre seus poderes. Estes permanecem muito pouco tempo, entre um ou dois meses.

Esses são os poucos, que assim como eu possuem um tipo de controle sobre habilidades anti-naturais.

Só posso suspirar.

Está demorando mais do que esperava, mas fui designado a encontrar Grover e seguir até o acampamento. Tenho que acelerar esse processo de algum jeito, e tem que ser hoje.

Olhei para a porta do cinema, marrom polido, com gravuras de videiras.

Lucy abre a porta e dentro da sala estão as outras meninas conversando com uma loira.

- Luna. - chamei. A loira olhou para mim e sorriu.

- Estou em casa, Percy. - a loira diz e estende os braços em minha direção, corra e abraço. As sensações quente de conforto e carinho são fortes, a cabeça de Luna desliza até seus lábios ficarem na altura da minha orelha e ela murmura em meu ouvido. - Está na hora do espetáculo, Pequeno Príncipe.

Nos filmes de faroeste é comum, que cada vez que alguém vai atirar  eles dizem:

Tomem...?
Levem...?

Qual é o elemento químico ?