Capítulo 18 - Aquele homem sabe lutar

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***Nota: Os capítulos se encontram em revisão

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***Nota: Os capítulos se encontram em revisão. Desculpe o transtorno!

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Acordei tarde no dia seguinte, sentindo o cansaço da nossa viagem de volta do Festival, e as noites seguidas de bebedeira. Almocei em uma taverna na cidade, e fui para o prédio debaixo da ponte de pedra, onde as lutas ilegais aconteciam. Eu aproveitaria a tarde para treinar, enquanto o resto da guilda estaria em Marzena limpando o Forte.

Imaginei se não deveria me juntar a eles, considerando que nosso novo membro poderia causar problemas, mas não poderia me dar ao luxo de perder aquela luta e acabar expulso do ringue. Quando cheguei, Warrick estava sentado na entrada com seu enorme bigode e sua cabeça raspada dos lados, encarando desconfiado uma garota. Parei diante deles, ao ver o olhar de Warrick para mim.

— O que foi? — Questionei, sem dar-lhe tempo de resmungar.

— A garota disse que foi mandada aqui em seu nome. — Ele explicou, a face carrancuda.

Imaginei que ele não fosse gostar nada da ideia de uma garota lutando. Observei-a. Não era a garota de olhos lilases, como eu esperava. Era uma garota bonita porém, de olhos azuis e cabelos escuros, presos em um coque.

Ela era bronzeada, usava roupas masculinas, e, apesar de robusta, não parecia nada sobrenatural como os demais do grupo, a quem eu conhecera antes. Achei que poderia aproveitar minha chance de descobrir mais sobre quem eram através dela.

— Eu sou o Ândalo. Issachar te mandou? — Perguntei, estendendo a mão. Ela a apertou de volta.

— Sou Myra Pétris. — Ela respondeu. — Ele me disse pra vir, que haviam lutas ilegais das quais eu poderia participar. — Explicou.

— Vocês são amigos? — Perguntei.

— Estamos viajando juntos. — Ela respondeu com uma inocência que me animou a questionar mais.

— São um grupo grande, não? Bisonte, Issachar, você, a garota de olhos lilases... — Eu disse.

— Anna? — Ela perguntou. — Já são todos conhecidos?

— Nos topamos algumas vezes. — Eu respondi. — Apesar de que ainda não entendi muito bem como um grupo tão diferente se uniu.

— Até onde sei, Bisonte e Issachar é que viajavam juntos, e Anna se juntou a eles porque tinham um destino em comum. Depois eu me juntei no caminho para a Vila. — Ela respondeu. — Estou procurando o Ratel de Zalim.

— O Ratel de Zalim? — Perguntei, um nome recorrente que parecia estar na boca das pessoas. — Eu me pergunto por que tantas pessoas parecem interessadas nesse nome.

— Não conhece as histórias? Ele é o maior aventureiro do mundo. — Ela perguntou, surpresa pela minha ignorância.

— Sim, ouvi algumas histórias no Norte. — Respondi. — Mas sua amiga, Anna, parecia conhecê-lo.

O Despertar - Volume I: As Crônicas dos Guardiões do AlvorecerOnde histórias criam vida. Descubra agora