Capítulo 3-Um despertar diferente

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Desmaiei há beira do nosso novo vizinho, isto é normal em mim, desde pequenina sempre fui assim, bastava não me alimentar em condições, ou se, não fosse o suficiente, acabava sempre por desmaiar e a minha tenção arterial baixar e só acordar no dia seguinte.

Mostrei ao Mattheus o meu caderno sobre os cálculos da doença da leucemia, sei que ele ao inicio não gostou da ideia de eu falar sobre este problema, expliquei-lhe que existe uma formula sem ser utilizar a quimioterapia, também lhe contei que não pude fazer esta nova experiência com o Johyn, nem com a minha irmã, por não ser-mos compatíveis.

Claro que eu não lhe contei, sobre a minha verdadeira identidade, de eu ser uma híbrida, ou seja, a minha mãe, conjugou-se com um anjo caído e logo, o pai que me criou não é o meu pai verdadeiro.

Fiquei supreendida pelo beijo que o Mattheus me deu, ao início não queria ceder, contudo acabei por ceder, foi um beijo bom, já não me sentia assim desde o johyn, após o beijo não falamos nada, sei que fiquei envergonhada tal como eu.

O meu irmão o Iyri, entretanto chegou, eu peguei, fui ter com ele para ir à cave, já que não posso ir para lá sozinha, estudar mais sobre a leucemia, na altura pus-me a estudar sobre esta maldita doença por causa da minha mana e do Johyn, se não nunca teria vindo a estudar sobre isto.

O mano aceitou de muito bom grado, ir comigo para a cave, disse adeus ao Mattheus e lá fomos nós para baixo, o meu querido maninho, perguntou-me se estava tudo bem entre mim e o novo jardineiro, respondi que sim, o que não é a verdade.

Demore-mos duas horas na cave, agora vamos voltar para cima porque o chato do meu irmão acha que já está bem na hora de eu lanchar alguma coisa, eu discordo completamente, lanhei há duas horas atrás uma hambúrguer.

Voltamos para cima, olhei para o jardim e lá estava o Mattheus a tratar do jardim, ele olhou para mim e acenou-me, retribuí-lhe o gesto, ás vezes posso ser mal educada, mas quando eu quero sou uma querida.

Sentei-me no balcão da cozinha, e li o seguinte bilhete: "Tudo será possível, basta querer-mo."

Fiquei paralisada ao lê-lo, não conheço esta letra, se fosse o meu irmão, já estava a rir-se de mim, sei disso porque já o conheço desingeiro, agora fiquei com a pulga atrás da orelha, quem será que escreveu este bilhete?

O meu pai acabou de chegar, guardei o papel no bolso das calças, cumprimentou-me e disse:

- Maya, já te inscrevi no novo colégio, desta vez não te metas em problemas, está bem querida?- perguntou o meu pai.

- Pai, se ninguém ,meter-se para mim está tudo bem,só tenho dois meses de aulas para acabar o secundário.- disse eu.

- Está princesa, mas promete-me uma coisa, não te chateias, com as tuas colegas de turma, agora vai para o teu quarto, tens uma surpresa.- disse o meu pai a rir-se.

Logo que acabei de ouvir isso, fui a correr para o quarto e vi o que eu mais desejava, um cão lavrador, também encontrei um quadro em forma de coração, com uma fotografia onde eu estou com o Johyn e a minha irmã, estou no meio dos dois.

Chorei na hora, não estava á espera desta surpresa, adorei, esta foto foi tirada antes mesmo de saber-mos a doença dos dois.

O cão ficou com o nome de estrelinha porque assim, quando eu for-me abaixo, tenho a minha estrela guia para me lembrar das duas pessoas mais importante da minha vida.

Um Bad Bay DiferenteWhere stories live. Discover now